I. O Livro das Plantas Exóticas
Coisas surpreendentes, as que eu vi. Muitos bruxos subestimam as plantas, falam que não são perigosas. Imóveis, indefesas. Pois a estes eu vos desafio: que procure, colete e traga-me uma destas plantas citadas abaixo. Além de raras, difíceis de se ver, perigosas, pouco se sabe sobre sua existência.
Muito conversei em convenções e muito fui apoiado para que escrevesse tal livro, dedicando meu tempo para explorar e trazer à vocês mais do que um pedaço de papel opaco, sem fotos ou mais explicações. Por meio de diversas características, as quais vou explicar e atribuir mais abaixo, gosto de classificar as plantas que encontro para que seja mais fácil do leitor - e até para mim - discernir uma da outra.
Divido-as em:
Nome: o nome que as chamo. Muito difícil de achá-las oficializadas; as que eu não acho costumo catalogar a bel prazer.
Características físicas: são as características que uma pessoa pode ver, a olho nu, em tal planta. Pode variar desde o tamanho específico até a largura, coloração, diâmetro.
Localização: onde eu as encontrei. Não apenas no modo amplo, mas no ambiente em que elas se desenvolvem e de que maneira o fazem.
Utilidade: a parte que, digamos, foi a mais demorada. Tive que comê-las (e passei mal, muitas vezes chegando a ter crises de vômito durante dias), preparar poções (explodi a parede de minha sala), enfeitiça-las (acabei transformando um cogumelo em uma borboleta de dois metros, carnívora) e, feito todos os testes, os descrevo.
E, é claro, como todos os meus livros são e serão, há também a parte em que eu escrevo livremente, abaixo de todas as divisões. Abaixo segue o catálogo:
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I. Fairoom
Nome: Fairoom.
Características físicas: pequenos conjuntos de cogumelos habitados por fadinhas. São multicoloridos e não atingem mais do que um metro (o que, tecnicamente, já é enorme). As criaturas que o habitam tendem a defendê-lo com um pó sonífero, o que parece impregnar a planta após recolhida, deixando-a com uma textura esponjosa e pintada por bolotinhas.
Localização: nas florestas coníferas da Irlanda; viviam em clareiras cobertas por uma camada leviana de neve. Notando o comportamento das fadas que as habitavam, usavam-nas como abrigo para passarem pelas geadas, precipitações de chuva e quaisquer outros efeitos climáticos. Pela forte umidade impregnada no país, ótima para o desenvolvimento de cogumelos, o Fairoom tornou-se um símbolo típico de planta mágica da região.
Utilidade: ao serem digeridos por um bruxo, tais cogumelos podem causar inchaço na língua, garganta. Febre alta e uma crise de insônia. Em uma poção sonífera, Fairoom consegue torná-la duas vezes mais potente que o usual, podendo até levar à "morte" por parte de quem a bebe pois, mesmo respirando, não é possível acordar (os antídotos e feitiços falharam nas tentativas de quebrar o efeito). Fairoom, além de ser um belo cogumelo rodeado por criaturas simpáticas, também tornou-se alvo de críticas pela sociedade bruxa da Irlanda, pois tal poção (feita com o cogumelo) virou o veneno mais produzido e de fácil ingestão pela vítima. Muitos casos foram relatados de pessoas que caiam em um sono profundo e nunca acordavam.
Por fim, alguns esclarecimentos. Quando fui à Irlanda, algum tempo atrás, fiquei curioso com a sociedade do país. Muitas histórias me foram contadas sobre os místicos leprechauns.
Certa vez, em um bar, apostei com um, em um jogo de cartas; caso eu ganhasse, ele me mostraria a mágica por trás de suas moedas, caso perdesse, eu tomaria o que ele tinha no bolso. Como perdi, obviamente (e acho, até agora, que fui trapaceado), me vi de frente com um frasco de coloração cinza. Claro que não tomei! Decidido a descobrir de onde viera, entrei em uma discussão enorme contra meu oponente, que acabou revelando (doravante alguns sicles, é claro), de onde viera os ingredientes da poção. Foi aí que conheci Fairoom.
Batalhando contra fadas (são várias, acredite. Vivem em bando, colônias gigantescas), coli alguns cogumelos e testei-os. Deu no que deu.
PS: se você encontrar uma Fairoom colorida (habitada), não chegue perto. O pó que as fadas exalam chega a criar uma área palpável ao redor da planta. Tome cuidado.
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II. Cocrus
Nome: Cocrus.
Características físicas: uma árvore bastante normal, aparentemente. Como habita apenas pântanos, possui a casca do tronco coberta por fungos característicos da região, podendo até mesmo ser habitada por pequenos animais (que parecem adorá-la, mais do que qualquer outra espécie de pinheiro ou carvalho). De década à década, a Cocrus produz um fruto, o assim chamado Fruto da Beleza, um pequeno ornamento dourado e raro.
Localização: foi encontrada pela primeira vez na Escócia, muito longe de pântanos. Mas foi a única registrada fora do seu comum habitat (o que pode ser explicado por um bruxo ganancioso tê-la roubado e plantado clandestinamente, por exemplo). Os outros exemplares relatados foram de diversas áreas do globo, tendo aparições apenas em pântanos e áreas pantanosas. Preferem a umidade e não conseguem viver sem esta. O calor as afeta tanto quanto o sol, o que explica as grandes copas d'árvores que a cobrem.
Utilidade: a Cocrus é capaz de, a cada 10 anos, produzir um mero fruto. Chamado de Fruto da Beleza, pode conceder à quem o come a beleza eterna. Mas, por fim, após muito labutar-se sobre o assunto polêmico, foi notado que a pessoa que a consumia continuava a envelhecer e perder sua juventude; isto é, havia algum tipo de componente mágico na árvore e em seu fruto que afetava o cérebro da pessoa, fazendo-a se achar bonito durante toda a vida, independente da realidade que o cercasse.
Cocrus... eu a vi, uma vez, em uma das minhas viagens. Também fui quem a descobriu na Escócia e quem anunciou-a para o mundo em uma convenção de herbologistas. Nossa! Na época... o quão entusiasmados os bruxos pareceram. Fizeram uma caçada ao seu fruto jamais vista antes e, algum tempo depois, quando foi provada que a beleza produzida pelo fruto não era verdadeiro (isto é, não alterava a realidade, não era mágico), virou uma simples "erva daninha"; alguns a chamam de "árvore trouxa" por não ter, necessariamente, um componente mágico. Eu discordo totalmente, é claro. Frutos que nascem uma vez a cada década e que produzem alterações no cérebro capazes de solucionar qualquer problema de alto-estima (não que eu precise, é claro) são bem vindos na sociedade.
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III. Nóctuna
Nome: Nóctuna.
Características físicas: trata-se de uma das plantas mais bonitas que eu já vi (e olha que eu já vi muitas, de beleza indescritível). Suas pétalas são de cor roxo, lilás e, em alguns casos, púrpura; seus caules são lisos e seu perfume, embriagante. Muito raras de se achar, tendem a brotar uma vez por lua cheia, aparecendo para afortunados bruxos durante suas caminhadas em florestas e bosques.
Localização: estas iguarias raras sempre preferiram o luar. Portanto, nunca foram encontradas em florestas muito fechadas, sendo sempre vistas em grandes planícies. Todo o mês, quando a lua cheia desponta no céu, uma delas nasce em um lugar aleatório (mas, como dito, preferem ambientes abertos e arejados). Não possuem semente, não dão broto ou podem ser duplicadas ou replantadas.
Utilidade: Nóctunas são plantas lindas, absolutamente hipnóticas. Digo sério, são hipnóticas. O pólen liberado por estas é capaz de fazer uma pessoa entrar em transe hipnótico. Durante este período, constatado por poucos, o afetado uiva para a lua cheia até que o dia amanheça, recobrando os seus sentidos quando a planta murcha (pela luz do sol). Caso coletadas e preparadas na mesma noite (e, é claro, com a proteção de um filtrador de ar), a planta pode fornecer um elixir extremamente poderoso; a pessoa terá acessos de licantropia, mesmo que não tenha sido infectado pela mordida de um lobisomem, "transformando-se" (isto é, alterando-se) durante noites de lua cheia, voltando a uivar para ela. Duas ocorrências deste estranho e raro efeitos foram relatados no St. Mungus, sendo um deles incurável, irreversível; a outra, coitada, realizou o feitiço para a retirada visual do teto, podendo acompanhar as estrelas e a lua do seu quarto.
Ah... nessas horas, venho me perguntando o quanto a beleza é perigosa. Quantas plantas, ervas, fungos e cogumelos já envenenaram, confundiram, mataram pessoas desavisadas, imprudentes, ignorantes? Muitas. Nóctuna, mesmo não causando um efeito tão alarmante como muitos dos quais eu já vi, é capaz de fazer algo bem parecido com isso.
Meu primeiro broto, queira acreditar ou não, nasceu na varanda de minha casa, em uma lua cheia. Estava fechando as janelas, piscando desalentado pois escrevi até tarde da noite. Deparei-me com uma Nóctuna ali. Por algum tempo (que eu não consigo lembrar), fiquei olhando-a, desalento; acho que fui pego pelo seu pólen. Acordei aos berros do meu antigo gato, que a retalhava com suas garras e presas. Um infeliz acontecimento se não houvesse notado que gatos tinham uma certa aversão à planta.
E, é claro, minha garganta estava rouca de tanto uivar.
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IV. Flamare Actonos
Nome: Flamare Actonos.
Características físicas: trata-se de uma planta extremamente irreal. Sim, irreal, isso mesmo. Não é necessário grande inteligência para saber que uma planta pode ser usada para fogueiras, não? O fogo as queima, as corrói, destrói; salvo alguns excetos em que o fogo é necessário para fazê-las desabrocharem ou alcançarem uma quentura especial, nenhuma delas se iguala à Flamare Actonos. Tal planta, provida de uma beleza exótica, arde em chamas o tempo inteiro; são estas, é claro, muito perigosas.
Localização: residem nas entradas de vulcões ou em cavernas. Se mantêm em lugares de temperatura elevada (exceto no deserto, onde não conseguem sobreviver), preferindo a presença do fogo do que o sol. Como não se alimentam de água (elas conseguem nutrir-se do calor do ambiente), não sobrevivem a chuva.
Utilidade: Flamare Actonos pode ser usada como petisco para dragões (mesmo que tais criaturas sejam devidamente proibidas de serem criadas pelo Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas), podendo aumentar as chamas das criaturas até duas vezes. Continuando com as criaturas mágicas, servem de óleo corporal para salamandras de fogo e alimento para tartarugas de fogo. Na área das poções, é capaz de fornecer e criar fortes elixires, como uma versão poderosa da poção de pimenta ou uma mistura contra gripes e resfriados.
Flamare Actonos possui um nome que a descreve de maneira espetacular. São plantas raras, difícil de se obter. Cheguei a conhecer um bruxo, possuidor de uma fênix, que a alimentava com as pétalas flamejantes. Também fui capaz de vê-la cuspir fogo após a digerir.
Já a encontrei muitas vezes, porém. Não se trata de uma raridade fenomenal, mas do que lhe custa para obtê-la (um passeio pelos vulcões mais perigosos do mundo, incluso). Por Chile, Itália e Japão e em outros tantos espalhados pelo mundo, consegui uma amostra para mim mesmo.
Guardo, além do mais, um pequeno galinho em chamas dentro de um pote, em minha casa. Mesmo sendo de extrema fragilidade, seu fogo não foi capaz de acabar pois não é necessário oxigênio para mantê-lo.
Muito conversei em convenções e muito fui apoiado para que escrevesse tal livro, dedicando meu tempo para explorar e trazer à vocês mais do que um pedaço de papel opaco, sem fotos ou mais explicações. Por meio de diversas características, as quais vou explicar e atribuir mais abaixo, gosto de classificar as plantas que encontro para que seja mais fácil do leitor - e até para mim - discernir uma da outra.
Divido-as em:
Nome: o nome que as chamo. Muito difícil de achá-las oficializadas; as que eu não acho costumo catalogar a bel prazer.
Características físicas: são as características que uma pessoa pode ver, a olho nu, em tal planta. Pode variar desde o tamanho específico até a largura, coloração, diâmetro.
Localização: onde eu as encontrei. Não apenas no modo amplo, mas no ambiente em que elas se desenvolvem e de que maneira o fazem.
Utilidade: a parte que, digamos, foi a mais demorada. Tive que comê-las (e passei mal, muitas vezes chegando a ter crises de vômito durante dias), preparar poções (explodi a parede de minha sala), enfeitiça-las (acabei transformando um cogumelo em uma borboleta de dois metros, carnívora) e, feito todos os testes, os descrevo.
E, é claro, como todos os meus livros são e serão, há também a parte em que eu escrevo livremente, abaixo de todas as divisões. Abaixo segue o catálogo:
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I. Fairoom
Nome: Fairoom.
Características físicas: pequenos conjuntos de cogumelos habitados por fadinhas. São multicoloridos e não atingem mais do que um metro (o que, tecnicamente, já é enorme). As criaturas que o habitam tendem a defendê-lo com um pó sonífero, o que parece impregnar a planta após recolhida, deixando-a com uma textura esponjosa e pintada por bolotinhas.
Localização: nas florestas coníferas da Irlanda; viviam em clareiras cobertas por uma camada leviana de neve. Notando o comportamento das fadas que as habitavam, usavam-nas como abrigo para passarem pelas geadas, precipitações de chuva e quaisquer outros efeitos climáticos. Pela forte umidade impregnada no país, ótima para o desenvolvimento de cogumelos, o Fairoom tornou-se um símbolo típico de planta mágica da região.
Utilidade: ao serem digeridos por um bruxo, tais cogumelos podem causar inchaço na língua, garganta. Febre alta e uma crise de insônia. Em uma poção sonífera, Fairoom consegue torná-la duas vezes mais potente que o usual, podendo até levar à "morte" por parte de quem a bebe pois, mesmo respirando, não é possível acordar (os antídotos e feitiços falharam nas tentativas de quebrar o efeito). Fairoom, além de ser um belo cogumelo rodeado por criaturas simpáticas, também tornou-se alvo de críticas pela sociedade bruxa da Irlanda, pois tal poção (feita com o cogumelo) virou o veneno mais produzido e de fácil ingestão pela vítima. Muitos casos foram relatados de pessoas que caiam em um sono profundo e nunca acordavam.
Por fim, alguns esclarecimentos. Quando fui à Irlanda, algum tempo atrás, fiquei curioso com a sociedade do país. Muitas histórias me foram contadas sobre os místicos leprechauns.
Certa vez, em um bar, apostei com um, em um jogo de cartas; caso eu ganhasse, ele me mostraria a mágica por trás de suas moedas, caso perdesse, eu tomaria o que ele tinha no bolso. Como perdi, obviamente (e acho, até agora, que fui trapaceado), me vi de frente com um frasco de coloração cinza. Claro que não tomei! Decidido a descobrir de onde viera, entrei em uma discussão enorme contra meu oponente, que acabou revelando (doravante alguns sicles, é claro), de onde viera os ingredientes da poção. Foi aí que conheci Fairoom.
Batalhando contra fadas (são várias, acredite. Vivem em bando, colônias gigantescas), coli alguns cogumelos e testei-os. Deu no que deu.
PS: se você encontrar uma Fairoom colorida (habitada), não chegue perto. O pó que as fadas exalam chega a criar uma área palpável ao redor da planta. Tome cuidado.
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II. Cocrus
Nome: Cocrus.
Características físicas: uma árvore bastante normal, aparentemente. Como habita apenas pântanos, possui a casca do tronco coberta por fungos característicos da região, podendo até mesmo ser habitada por pequenos animais (que parecem adorá-la, mais do que qualquer outra espécie de pinheiro ou carvalho). De década à década, a Cocrus produz um fruto, o assim chamado Fruto da Beleza, um pequeno ornamento dourado e raro.
Localização: foi encontrada pela primeira vez na Escócia, muito longe de pântanos. Mas foi a única registrada fora do seu comum habitat (o que pode ser explicado por um bruxo ganancioso tê-la roubado e plantado clandestinamente, por exemplo). Os outros exemplares relatados foram de diversas áreas do globo, tendo aparições apenas em pântanos e áreas pantanosas. Preferem a umidade e não conseguem viver sem esta. O calor as afeta tanto quanto o sol, o que explica as grandes copas d'árvores que a cobrem.
Utilidade: a Cocrus é capaz de, a cada 10 anos, produzir um mero fruto. Chamado de Fruto da Beleza, pode conceder à quem o come a beleza eterna. Mas, por fim, após muito labutar-se sobre o assunto polêmico, foi notado que a pessoa que a consumia continuava a envelhecer e perder sua juventude; isto é, havia algum tipo de componente mágico na árvore e em seu fruto que afetava o cérebro da pessoa, fazendo-a se achar bonito durante toda a vida, independente da realidade que o cercasse.
Cocrus... eu a vi, uma vez, em uma das minhas viagens. Também fui quem a descobriu na Escócia e quem anunciou-a para o mundo em uma convenção de herbologistas. Nossa! Na época... o quão entusiasmados os bruxos pareceram. Fizeram uma caçada ao seu fruto jamais vista antes e, algum tempo depois, quando foi provada que a beleza produzida pelo fruto não era verdadeiro (isto é, não alterava a realidade, não era mágico), virou uma simples "erva daninha"; alguns a chamam de "árvore trouxa" por não ter, necessariamente, um componente mágico. Eu discordo totalmente, é claro. Frutos que nascem uma vez a cada década e que produzem alterações no cérebro capazes de solucionar qualquer problema de alto-estima (não que eu precise, é claro) são bem vindos na sociedade.
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III. Nóctuna
Nome: Nóctuna.
Características físicas: trata-se de uma das plantas mais bonitas que eu já vi (e olha que eu já vi muitas, de beleza indescritível). Suas pétalas são de cor roxo, lilás e, em alguns casos, púrpura; seus caules são lisos e seu perfume, embriagante. Muito raras de se achar, tendem a brotar uma vez por lua cheia, aparecendo para afortunados bruxos durante suas caminhadas em florestas e bosques.
Localização: estas iguarias raras sempre preferiram o luar. Portanto, nunca foram encontradas em florestas muito fechadas, sendo sempre vistas em grandes planícies. Todo o mês, quando a lua cheia desponta no céu, uma delas nasce em um lugar aleatório (mas, como dito, preferem ambientes abertos e arejados). Não possuem semente, não dão broto ou podem ser duplicadas ou replantadas.
Utilidade: Nóctunas são plantas lindas, absolutamente hipnóticas. Digo sério, são hipnóticas. O pólen liberado por estas é capaz de fazer uma pessoa entrar em transe hipnótico. Durante este período, constatado por poucos, o afetado uiva para a lua cheia até que o dia amanheça, recobrando os seus sentidos quando a planta murcha (pela luz do sol). Caso coletadas e preparadas na mesma noite (e, é claro, com a proteção de um filtrador de ar), a planta pode fornecer um elixir extremamente poderoso; a pessoa terá acessos de licantropia, mesmo que não tenha sido infectado pela mordida de um lobisomem, "transformando-se" (isto é, alterando-se) durante noites de lua cheia, voltando a uivar para ela. Duas ocorrências deste estranho e raro efeitos foram relatados no St. Mungus, sendo um deles incurável, irreversível; a outra, coitada, realizou o feitiço para a retirada visual do teto, podendo acompanhar as estrelas e a lua do seu quarto.
Ah... nessas horas, venho me perguntando o quanto a beleza é perigosa. Quantas plantas, ervas, fungos e cogumelos já envenenaram, confundiram, mataram pessoas desavisadas, imprudentes, ignorantes? Muitas. Nóctuna, mesmo não causando um efeito tão alarmante como muitos dos quais eu já vi, é capaz de fazer algo bem parecido com isso.
Meu primeiro broto, queira acreditar ou não, nasceu na varanda de minha casa, em uma lua cheia. Estava fechando as janelas, piscando desalentado pois escrevi até tarde da noite. Deparei-me com uma Nóctuna ali. Por algum tempo (que eu não consigo lembrar), fiquei olhando-a, desalento; acho que fui pego pelo seu pólen. Acordei aos berros do meu antigo gato, que a retalhava com suas garras e presas. Um infeliz acontecimento se não houvesse notado que gatos tinham uma certa aversão à planta.
E, é claro, minha garganta estava rouca de tanto uivar.
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IV. Flamare Actonos
Nome: Flamare Actonos.
Características físicas: trata-se de uma planta extremamente irreal. Sim, irreal, isso mesmo. Não é necessário grande inteligência para saber que uma planta pode ser usada para fogueiras, não? O fogo as queima, as corrói, destrói; salvo alguns excetos em que o fogo é necessário para fazê-las desabrocharem ou alcançarem uma quentura especial, nenhuma delas se iguala à Flamare Actonos. Tal planta, provida de uma beleza exótica, arde em chamas o tempo inteiro; são estas, é claro, muito perigosas.
Localização: residem nas entradas de vulcões ou em cavernas. Se mantêm em lugares de temperatura elevada (exceto no deserto, onde não conseguem sobreviver), preferindo a presença do fogo do que o sol. Como não se alimentam de água (elas conseguem nutrir-se do calor do ambiente), não sobrevivem a chuva.
Utilidade: Flamare Actonos pode ser usada como petisco para dragões (mesmo que tais criaturas sejam devidamente proibidas de serem criadas pelo Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas), podendo aumentar as chamas das criaturas até duas vezes. Continuando com as criaturas mágicas, servem de óleo corporal para salamandras de fogo e alimento para tartarugas de fogo. Na área das poções, é capaz de fornecer e criar fortes elixires, como uma versão poderosa da poção de pimenta ou uma mistura contra gripes e resfriados.
Flamare Actonos possui um nome que a descreve de maneira espetacular. São plantas raras, difícil de se obter. Cheguei a conhecer um bruxo, possuidor de uma fênix, que a alimentava com as pétalas flamejantes. Também fui capaz de vê-la cuspir fogo após a digerir.
Já a encontrei muitas vezes, porém. Não se trata de uma raridade fenomenal, mas do que lhe custa para obtê-la (um passeio pelos vulcões mais perigosos do mundo, incluso). Por Chile, Itália e Japão e em outros tantos espalhados pelo mundo, consegui uma amostra para mim mesmo.
Guardo, além do mais, um pequeno galinho em chamas dentro de um pote, em minha casa. Mesmo sendo de extrema fragilidade, seu fogo não foi capaz de acabar pois não é necessário oxigênio para mantê-lo.
II. Catálogo de Plantas Mágicas
Abutua - Também conhecida como parreira-brava, a abútua é uma trepadeira que produz frutos de coloração roxo-escura. Para seus frutos amadurecerem leva cinco semanas. É uma planta muito procurada por preparadores de poções porque de seus frutos são extraídos uma seiva espalhada em sua estrutura utilizada em poções para engrossá-las e aumentar seus efeitos. Também pode ser ingerida para curar envenenamentos de grau um. É facilmente localizável e geralmente encontra-se em lugares arejados, como os jardins de Hogwarts.
Acácia - Planta considerada sagrada aos egípcios. Em dez semanas, os seus frutos já podem ser utilizados no preparo de poções. Desses frutos é extraída a seiva, que é, posteriormente, utilizada em poções da paz. Encontrada em todos os lugares do mundo, contudo, é-se mais facilmente localizável no Cairo, Egito. Curioso é que, com 15 semanas de cultivo, essa planta produz bagos brancos minúsculos que, depois de passar por um processo de purificação, podem ser ingeridos para a restauração total das energias. Em contrapartida, o bruxo pode sofrer efeitos colaterais, como espinhas, tosse e soluços.
Acanto - Planta perene e, de suas folhas, é extraído a seiva para utilizar em poções contra queimaduras. Suas folhas, quando esmagadas e unidas, formam uma espécie de pasta que fecha cortes quase instantaneamente. É uma planta muito complexa e interessante, já que possui várias funções ao mesmo tempo, como faladas agora pouco. Além de tudo, também pode ser utilizado em poções da sorte para expandir o seu efeito (duração). Essa extensão varia de um a cinco minutos. Possui dois estágios, sendo que apenas no segundo o suco retirado de suas folhas produz efeito.
Acônito - Planta encontrada em planíces rochosas e de alto relevo. É venenosa e também possui um uso medicinal muito importante no mundo bruxo. Existem dois tipos de Acônito, sendo eles: Acônito Lapelo e Acônito Licoctono. É facilmente encontrado por possuir raízes tuberosas e caule ereto, além de possuir pétalas azuis, que são extremamente chamativas.
Alagasiana - Grandes arbustos com folhas oblongas e grossas formando um feixe radial. Suas folhas branco-amareladas reúnem-se em grandes inflorescências, que partem de uma haste central verde de cinco a seis metros de altura. O fruto tem numerosas sementes, o que a torna uma planta auto-multiplicável. A seiva extraída dos frutos é empregada em cura de feridas e inchaços causados por plantas, poções ou feitiços (apesar de que no último caso seja mais aconselhável um feitiço de reversão, pois essa planta pode causar efeitos colaterais que variam de pessoa pra pessoa). A planta em pó é utilizada em poções para engrossar sua essência.
Aliquente - Planta mágica facilmente localizável. Suas folhas causam histeria em quem tocá-los; seu efeito pode ser amenizado a partir de um antídoto com base na secreção de Besouros da Melancolia.
Arapucoso - Planta de galhos longos, onde sai, de seu toco, espinhos urticantes. Ricocheteia seus galhos como modo de defesa a qualquer bruxo que tente extrair suas vagens.
Arbusto Tremulante - Um arbusto que possui vários espinhos entre seus galhos que move-se descontroladamente. Quando se sente ameaça, dispara os espinhos para todos os lados, causando envenenamentos de grau dois.
Artemísia - Pelo seu aroma confortante, é utilizado em seções espíritas de adivinhólogos. Suas folhas, quando queimadas, são um estímulo a uma zona neural que permite ao bruxo ter sensações incomuns. Não é propriamente venenosa e não possui classificação de envenenamento, pois o bruxo, quando quiser, pode sair do transe.
Asfódelo - Possui raíz fasciculada e uma chamativa haste elevada, muitas vezes mais alta que o gramado em que se encontra. Apesar de possuir lindas pétalas, elas não servem para muita coisa, sendo útil somente sua raíz que é muito utilizada na poção Morto-Vivo quando ela é reduzida a pó.
Beladona - Planta mágica nativa da Europa, Norte da África e Ásia Ocidental. É encontrada em solos úmidos e em beira de rios e lagos. Suas folhas e bagos são altamente tóxicos e capazes de matarem um adulto com apenas um toque seu; sua raiz é a parte de maior toxidade. Muitos bruxos e trouxas acabam ingerindo seus frutos por serem brilhantes e suculentos, acarretando em morte (na maioria das vezes). Ao seu toque, bruxos entram em uma espécie de transe com alucinações mortais; se encaixa no grau seis de envenenamentos.
Bubotúbera - Plantas gordas de aspecto lamaceiro, de cor preta, grande. Esta planta tem específicas bolhas amareladas sobre sua estrutura. Quando estas bolhas são apertadas por um bruxo ou qualquer outro alguém ela solta um pus. O pus de bubotúbera pode ser usado para fazer poções anti-acne e poções embelezadoras para a pele. Seu pus é hostil a pele e deve ser coletado com luvas. Se entrar em contato com a pele causa forte queimação e irritações na pele, precisando de um antídoto imediatamente.
Bocas-de-Guincho - Planta que se contorce descontroladamente e emite um som estridente quando são plantadas a base de fertilizante de Testrálio. Produz um pus que é usado em soluções de pessoas que perderam a voz (como a síndrome de Vocesserum, que causa asfixia e perda fatal de voz). Seu grito é mortal a qualquer bruxo quando adultas, por isso é necessário cuidado excessivo. Demais fertilizantes deixam a planta sem função alguma, sem produzir pus e nem gritar. Se encaixam nos envenenamentos nível sete.
Botão-de-Prata - Planta que, quando extraída suas folhas, são usadas em poções energizantes para cansaço constante, fadigas e falta de apetite. Suas folhas também servem para antídotos de envenenamentos nível um.
Bulbos Saltadores - Planta pequena, redonda e com muitas raízes que se movem demasiadamente. É conhecida como contorcionista e ataca geralmente o rosto dos bruxos; seu pus esverdeado é somente tóxico aos olhos, pois, quando o Bulbo Saltador esguicha um jato de pus nos olhos do bruxo como meio de defesa, deixa-o cego durante duas horas. Esse pus é usado como ingrediente principal na Solução de Fazer Inchar.
Cactos Venenosos - Eles são nativos de regiões que recebem pouca precipitação pluviométrica. São encontrados em desertos com pouca vegetação. A maior parte é encontrada no segundo maior deserto do mundo, o deserto do Saara, localizado ao norte da África, embora também sejam encontrados na América do Sul, nos Andes. Também podem ser localizados no deserto da Líbia e Kalahari, que também ficam na África. Libera um muco marrom em seus poros cactulares que, quando em contato com a pele, causa envenenamentos de grau um.
Cacto Hipnótico Egípcio - Parecida com o Cacto Venenoso, entretanto ela é coberta de uma substância parecidíssima com areia. Possui duas grandes gemas na ponta de duas prolongações que giram, fazendo com que as pessoas que não a conhecem se aproximem. Quando perto o suficiente, tentáculos repletos de espinhos abraçam e puxam a vítima junto ao cacto. O cacto só larga do abraço quando a vítima está morta.
Cocleária - Planta mágica com folhas muito brancas. Essas folhas levam três semanas para serem cozidas e, quando terminado o processo, são utilizadas em Poções para Confundir. Suas folhas nuas inflamam o cérebro de bruxos. Encaixam-se em envenenamentos comuns.
Come-boi Amazônica - Uma espécie de planta brasileira que é capaz de devorar um boi completo. Possui um caule grosso e suas enormes folhas dão a impressão de bocas cruzada entre os dentes. Não produz muco algum, é apenas uma planta utilizada por bruxos para proteger, geralmente, cofres e porta de casas.
Culantrilho - Mais parecido com um arbusto, essa planta possui vários ramos floridos ao redor de um casulo verde muito bem escondido. Esse casulo é responsável pelas funções da planta e, quando tocado, expele todo o seu muco marrom enviando-o para as ramificações internas flores que o rodeiam, criando espinhos e injetando veneno no alvo.
Damianina - Descoberta por Herbologistas brasileiros, a Damianina é uma planta rasteira que se desloca por metros abaixo da terra, o que a torna dificilmente localizável. Não possui estágios funcionais, a não ser pelo seu crescimento contínuo ao longo de três anos. Em seu interior, ela possui um líquido verde que é usado em poções que têm utilidades no cérebro de bruxos.
Descurainia - Plantas mágicas de pequeno porte que ficam acanhadas até o dia da lua cheia, para que se colha as suas folhas, que estarão cheia de energia e de efeitos. Caso seja colhida num outro dia, não haveria efeito e seria como uma planta normal. É uma planta associada com mudanças, pois sempre apresenta uma nova cor a cada estágio em que se abrirá. Depois de muito estudo, foi compreendido que sua essência, quando esmagada, é utilizada em poções que alternam estágios, como a poção Anireveladora (que obriga que o animago volte à forma humana).
Diafanina - São visgos roxos muito grossos sensíveis à luz do sol. Cruzam-se de um lado por outro e se locomovem, por isso são chamados de plantas rasteiras; vive em ninho e não é perigosa. Só ativa seu mecanismo de defesa (o mesmo de um visgo-do-diabo) quando algum de seus visgos são machucados.
Feijões Luzidios - Planta pequena que, quando adulta, produz grandes bagos que brilham. Esses bagos podem ser ingeridos e possuem vários tipos de gostos; sua essência (seiva) é utilizada na produção de Feijõezinhos de Todos os Sabores.
Figueiras Cáusticas - São nativas da Abissínia e servem, quando podadas, no preparo de poções. A semente de seus figos possui a capacidade de aguçar o bom humor.
Flores Sombrinhas - São flores enormes do tamanho de sombrinhas e aromáticas. Geralmente são postas em casas para deixar um bom cheiro e em vassouras quando o bruxo fará uma viagem muito comprida.
Gerânio Dentado - Planta redonda e grande com espinhos que lembram dentes entrecortados ao redor de algo que lembra uma boca no seu centro. Quando se sente ameaçada, escancara a boca e morde o bruxo; existem espécies que a mordida causa envenenamentos nível três e outras que nada faz com o bruxo.
Guelrricho - Tipo de erva rara que permite o bruxo respirar durante um tempo indeterminado debaixo da água. Quando é envenenada por algum agrotóxico (fertilizante) mal feito, pode causar bloqueio na respiração do bruxo, tanto na terra quanto na água.
Helária - As folhas de Helárias são muito raras por serem encontradas apenas no fundo de cavernas cáusticas. Suas folhas são utilizadas no Elixir da Euforia e no Gás da Gargalhada. Elas foram descobertas pelo botânico Beaumont Marjoribanks. Ela foi descoberta no século XVIII, no ano de 1798.
Hemeróbios - Planta extremamente venenosa e suas folhas são usadas em determinadas poções, como a Poção do Acônito e a Poção Polissuco. Sua forma dá a impressão de um capuz de monge. Não produz muco. Quando sua folha entra em contato com a pele, causa irritações e efeitos alucinógenos.
Hipnotizadora Egípcia - Contrariando o que denominamos de "comum" na arte herbológica bruxa, essa planta destaca-se pela sua interessante interação com hieróglifos. Perene, a Hipnotizadora Egípcia cresce tão alto quanto uma árvore. De suas sementes é extraído um pus amarelo semelhante a areia fina.
Ignácia - Encontrada em desertos arenosos. Parece um pequeno cacto feio e seco, ficando normalmente debaixo de pedras escondida. Qualquer criatura que se aproxime dela faz com que ela entre em chamas imediatamente, levantando um grande fogaréu de 2 ou 3 metros. Isso se dá exatamente porque em seu interior, a Ignácia possui pequenos cristais vermelhos, que são conhecidos como "cristais de fogo". Estes cristais quando tocados num determinado objeto esquentam-no como se possuíssem fogo em seu interior, causando altas queimaduras e muitas vezes ateando fogo em objetos. Se usar luva de couro de Dragão, isto não ocorre, obviamente, pois a luva resiste à alturas temperaturas e à encantamentos poderosos.
Koiné Grega - Ela é utilizada na Poção da Ambrosia Mágica. Ao bebê-la, você passa por fases de recuperação rápidas, com cicatrizações imediatas. Por possuir ingredientes que não são muito conhecidos no ramo de poções e muitas pessoas não sabeerem como manusea-la perfeitamente, esta pode se reduzir a cinzas.
Lingústica - Erva nativa do sul da Europa e introduzida na América do Norte. São eficazes para inflamar o cérebro e são usadas na Poção para Confundir. Quando entra em contato com a pele não produz efeitos funestos.
Lírio de Fogo Africana - Planta que cospe esferas de geléias de magma quando se sente ameaçada, sem se queimar. Não se trata de magma propriamente dito, mas sim de uma substância que arde e queima tão profundamente como se magma fosse. O Lírio de Fogo é idêntico a um Lírio normal com uma coloração vermelha. Ele tem uma espécie de casulo no meio da planta, onde joga as geléias de magma. O seu muco é extraído e, geralmente, depois de passar por um grande processo de verificação, pode ser utilizado na poção Derretedora.
Losna - Planta esverdeada que se assemelha a um alecrim. Serve como ingrediente em poções que causam bem estar para alongar sua duração, como a Poção da Paz. Essa expansão na durabilidade dos efeitos das poções vão de 2 à 10 minutos, dependendo do potencial do potônico.
Malva - Pelo seu aroma confortante, é utilizado em seções espíritas de adivinhólogos. Suas folhas, quando queimadas, são um estímulo à uma zona neural que permite ao bruxo ter sensações incomuns. Não é propriamente venenosa e não possui classificação de envenenamento, pois o bruxo, quando quiser, pode sair do transe.
Mandrágora - Quando no seu estágio adulto, podem servir de um tônico reconstituinte forte para trazer pessoas de um estado permanente (como petrificação). Mas, por outro lado, a Mandrágora pode servir para atordoar ou até mesmo matar o alvo com o seu grito fatal. Encaixam-se no tipo de envenenamentos de nível sete (máximo) quando adultas. O desenvolvimento das mandrágoras é comparável ao crescimento humano. Quando as plantas se tornam imprevisíveis e cheias de segredinhos, significa que estão deixando a infância e quando some a acne, estão prontas para serem reenvasadas. Quando começam a tentar se mudar uma para o vaso da outra, significa que já estão adultas.
Magnanda - Essa planta foi estabelecida como P.C.P (Proibida Cultivação da Planta) por gerar conflitos e por uma possível desestabilização na economia bruxa. A Magnanda é uma árvore pequena, lembrando um Bonsai, que em vez de pequenos frutos, dá pedras preciosas de seu caule uma vez por mês. Acredita-se que ela reúna os minerais da terra e os faça surgir em seus caules, podendo muitas vezes conseguir pingentes de ouro e de prata em seus pequenos galhos, que aos poucos se transformam em galeão-papel.
Mimbulus Mimbletônia - Conteúdo desenvolvido em aula.
Mortífera Gasosa - Como o nome já diz, essa planta exala um gás altamente tóxico, causando um envenenamento de grau quatro, com asfixia, seguida de perda de consciência. Essa planta se assemelha a um lírio de cor lilás e, em seu caule, há um espinho que rege os movimentos e os sentidos da planta.
Muro-Mato Fixadora - Quando espremida, essa planta libera um pus de cor amarela claríssima, e este pus, pode ser utilizado na criação de tecidos, poções e na criação de uma pasta muito resistente, semelhante ao cimento, que é utilizada em construções (devem-se aguardar dois dias para que o pus esteja realmente seco).
Narciso - Existem dois tipos dessa planta: os narcisos comuns e os gritantes. Os comuns são bonitos e apenas servem para enfeitar casas e os gritantes são iguais aos comuns, contudo, quando se sentem ameaçados, disparam um ruído que icomoda (contudo não é nem perto de mortal; no máximo, faz o bruxo desmaiar).
Nevanda - Ela é uma planta nativa do sul da Antártida, também encontrado no alto de montanhas congeladas, pode sobreviver a temperaturas de baixo nível e quando levada a temperaturas altas, morre imediatamente. No estágio jovem os meios de proteção da Nevanda são avançados e engenhosos. Ela é coberta por uma substância branqueada e há furos por todo o seu corpo. Ao tocar na planta brutalmente, o seu meio de defesa é ativado e a mesma infla, evidenciando seus exuberantes cristais rochosos, que ao serem tocados, mergulham a pessoa num congelamento corporal. Por isso sempre devemos tocar as plantas com Luva de Couro de Iéti. Ela produz um muco branco que é um dos ingredientes da poção Proteção contra Fogo, por isso é tão rara.
Tentáculos Venenosos - Plantas redondas que, do seu centro, saem vários galhos parecidos com tentáculos muito verdes. Sempre se remexe e, ao acertar um bruxo, deixa-o com sérios envenenamentos de grau três.
Urtigas - Encontradas em praticamente todo o mundo, com exessão de desertos, essa planta possui pelos eriçados com caule torto, cuja picada produz um ardor especial. Não é considerada como venenosa, pois o efeito de seu ardor é cessado em apenas uma semana. Deve ser manuseada com luvas de escama de Dragão, mesmo quando secas.
Valeriana - Planta medicinal pequena que suas folhas servem como efeito sonífero e calmante. Encontrada na forma de infusão ou comprimidos; vários bruxos com problemas de insônia as utilizam.
Vigária - Planta que possui uma base redonda com folhas esbranquiçadas rodeando-a ao completo, e em seu centro possui um casulo amarelado. A vigária demora aproximadamente duas semanas para crescer, cabendo em um pequeno vaso. Possui três estágios. As sementes de vigária são brancas e servem na maioria das vezes para criar diversas poções de cura.
Visgo-do-Diabo - São pequenos visgos roxos e sensíveis à luz solar, que estrangulam até a morte as suas vítimas. São geralmente utilizadas em portões e em portas de casas de bruxos para a segurança destes. Essa planta vive em lugares úmidos e escuros, e são extremamente perigosos pois, uma vez pego, é quase impossível soltar-se. Ao menos que fique relaxado, e assim a planta entenderá que não há perigo.