Livro - Aprendendo sobre Runas
Capítulo 6 - ALFABETO RÚNICO – RUNIC FUTHARK.
XIRFFF
– girafa no alfabeto rúnico A mitologia nórdica nos conta sobre a criação e o fim do mundo, de deuses e divindades, suas vidas e mortes... Originalmente, os mitos foram repassados oralmente...
A maioria da tradição escrita que nós conhecemos hoje, não foi escrita até o século XIII. Os mitos são parte de um passado distante e foram de vital importância para o povo escandinavo (Norse)...
Os primeiros documentos escritos são caligrafias e manuscritos...De origem escandinava e germânica, trata-se de um dos oráculos mais antigos do mundo, datado de 1300 antes de Cristo, aproximadamente.A Dinamarca (Igreja e Pedras Rúnicas da Colina Jelling) é o berço do conhecimento das Runas, de onde alcançaram a Noruega (Museu do Barco Viking) e a Suécia.
A palavra “RU” é de raiz indo-europeia “to rown”, “roon” ou “round”, e o significado é cochichar, sussurrar, murmurar, segredo, mistério.
Estas palavras eram utilizadas entre os povos anglo-saxônicos, durante o começo da Idade Média.
Já a palavra “RUN”, provavelmente veio do alemão antigo, que significa aquele que sussurra. Alguns etimologistas sugeriram que o termo “runa” designa não apenas um sussurrador de segredos, como também uma “pessoa que sabe”, “um sábio” que pratica as artes secretas da magia...
Os caracteres de Hallristinger, por exemplo, foram usados pelos homens da Idade do Bronze que viveram por volta de 1300 à 1220 antes de Cristo.
Estas gravuras rupestres pré-históricas, a exemplo dos antigos hieróglifos egípcios, consistem em símbolos que encerram um significado religioso. Estes símbolos constituem uma das formas mais antigas da escrita europeia e acredita-se que estes caracteres tenham sido os antecessores do alfabeto rúnico...
A adoração dos cavalos era difundida na Idade do Ferro entre os celtas, escandinavos e germanos, este antigo culto dos “sussurradores do cavalo” constituíam uma sociedade secreta rural organizada nas linhas maçônicas e cujos membros eram ferreiros e trabalhadores agrícolas que lidavam com cavalos.
Dizia-se que os membros dessa fraternidade possuíam um conhecimento secreto ou poderes mágicos, que os capacitavam a domar cavalos selvagens e curar animais doentes, e estes atos eram executados mediante o uso de palavras mágicas, encantamentos e o sussurro ao ouvido dos cavalos.
Só eles possuíam as fórmulas, que só eram transmitidas aos iniciados depois que faziam um terrível juramento de fidelidade ao membro. Os camponeses tradicionalmente os consideravam magos naturais.
Segundo a arqueologia existem inscrições gravadas, datadas dos séculos III, IV, V depois de Cristo, na Escandinávia. E também foram encontradas gravadas em rochas e pedras levantadas na Suécia.
Há uma semelhança entre o alfabeto rúnico e a antiga escrita etrusca, feitas por tribos da região norte da Itália na Idade do Bronze. Os símbolos são compostos de linhas retas, possivelmente porque eram mais fáceis de gravar com os instrumentos primitivos então disponíveis.
Mas a origem se perdeu no tempo, sua tradição pertence ao povo hiperbóreo, nórdicos, que segundo a mitologia grega, cultuavam o deus Apolo. A prática de adivinhação dos povos nórdicos tinham relação com os cultos dos deuses Vanir, que possuíam conotação sexual, pois eram relacionados à fertilidade.
Foram empregadas na poesia, em inscrições sobre pedras, pintadas em conchas, blocos de cerâmica, argila ou cristais; usadas em adivinhações pelos velhos povos europeus, como os germanos, os celtas e mais recentemente os vikings. Mas, embora alfabeto escrito, jamais chegou a ser uma língua falada.
Por volta do ano 1000 de nossa era, os vikings criam a escrita rúnica...
Nos símbolos, gravados em metal, cobre, bronze, ouro, riscados em couro, inscritos em pedaços de madeira ou pintados em seixos, escondem-se, dizem, significados mágicos. Por isso assumiram uma função ritual, transformando-se em um oráculo.
Oráculos porém, não adivinham o futuro... Eles nos orientam para que prestemos atenção ao que se passa dentro de nós, materializando respostas que estão em nosso subconsciente.
As runas são pedras inscritas com letras de um alfabeto antigo, o qual foi desenvolvido na Escandinávia. As letras pertencem à família das línguas germânicas, mas também tem referências em latim e grego.
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
ouX
+W
Y
Z
NG
TH
ou
G
I
R
A
F
A
Exemplares tem sido encontrados em regiões da Europa, desde o mar negro até o Báltico. As inscrições das runas são achadas nas pedras e em movimentos. Elas indicam que as runas eram usadas para proteção mágica... Um exemplo: “No exílio ele deve ter morrido pelos ditos da arte mágica que destruiu este movimento”...
Em 1984, Ralph Blum escreveu o livro das Runas e vendeu peças de cerâmica com as inscrições rúnicas. O usuário pode jogar as runas aleatoriamente e interpretá-las de acordo com o seu desejo. É importante notar que as runas são relacionadas entre si e não podem ser interpretadas separadamente, como no I-Ching, as linhas compõem um hexagrama e não são meramente linhas separadas. As runas tem que ser lançadas com um objetivo, uma pergunta, um propósito, sobre algum assunto que se queira saber.
A criação original do alfabeto rúnico ocorreu antes do século I, quando inscrições “Northern Italic” foram absorvidas e repassadas para o alfabeto latino. O nome “futhark” para a lista de letras, como a palavra “alfabeto”, é derivado do primeiro sentido de letras, na sequência rúnica.
A ordem das letras diferem da ordem do alfabeto latino e é único amongst alfabeto scripts. “Futhark” ou o alfabeto rúnico consiste de 24 letras, originalmente, começando com o “F” e terminando com “O”.
Foi usado por tribos germânicas do norte da Suécia, Noruega, Dinamarca e no norte da Alemanha. Esta forma de runas é conhecida como Elder, ou alfabeto germânico (Germanic Futhark). Mais tarde, versões são anglô-saxões (Anglo-Saxon futhorc e the Younger Futhark).
O selo (abaixo, lado direito) da Suécia emitido em 1962? (Scott: 1120), mostra a pedra rúnica “Rok de Ostergotland” (The Rök rune stone from Östergötland), na Suécia, a qual foi composta no século IX, por Varin Sibbi, no distinto alfabeto rúnico sueco-norueguês, de 16 caracteres. Nove linhas foram gravadas com 24 caracteres antigos de Elder Futhark.
Abaixo (lado esquerdo), selo da Dinamarca emitido em 1953 (Scott: 342), ilustra “The Jelling Rune Stone”, da série “Kingdom for 1000 Years”.
Uma pedra foi gravada pelo filho do rei Gorm, o Velho, e descrita em memória a seus pais, que foram os primeiros rei e rainha da Dinamarca. A pedra Jelling foi feita pelo rei Harald Bluetooth, cerca de 980, na Jelling, em Jylland, a residência real.
O rei Harald ordenou este memorial feito para Gorm, seu pai, e Thorvi, sua mãe. Harald foi quem venceu a Dinamarca e a Noruega... As Nações Unidas declarou a pedra Patrimônio Cultural da Humanidade.
Ole Worm (mostrado no selo), um dinamarquês acadêmico (1588-1988), em vários lugares encontrou diversos artefatos rúnicos. Além deles está a pedra Tullstorp, de Skåne, na Suécia do século XI, na qual está um animal como um leão. O chifre foi também gravado com ornamentos rúnicos.
Selo da Dinamarca emitido em 1988 (Scott: 849).Os países nórdicos estão emitindo um conjunto de série de selos (em 3 partes) sobre a mitologia escandinava... O tema desta primeira parte é “Deuses Nórdicos Escandinavos”.Odin (Odinn) é o deus supremo nórdico. Ele e seus irmãos criaram o mundo e as primeiras pessoas... Odin é onipotente (quem pode tudo) e onisciente (quem sabe tudo). De seu trono, Hlidskjalf, ele vê o mundo inteiro.
O cavalo de Odin, Sleipnir, têm 8 pernas. É dito que quando o mundo chegar ao fim, o monstro, Fenrisulfur, engolirá Odin...
XIRFFF
– girafa no alfabeto rúnico A mitologia nórdica nos conta sobre a criação e o fim do mundo, de deuses e divindades, suas vidas e mortes... Originalmente, os mitos foram repassados oralmente...
A maioria da tradição escrita que nós conhecemos hoje, não foi escrita até o século XIII. Os mitos são parte de um passado distante e foram de vital importância para o povo escandinavo (Norse)...
Os primeiros documentos escritos são caligrafias e manuscritos...De origem escandinava e germânica, trata-se de um dos oráculos mais antigos do mundo, datado de 1300 antes de Cristo, aproximadamente.A Dinamarca (Igreja e Pedras Rúnicas da Colina Jelling) é o berço do conhecimento das Runas, de onde alcançaram a Noruega (Museu do Barco Viking) e a Suécia.
A palavra “RU” é de raiz indo-europeia “to rown”, “roon” ou “round”, e o significado é cochichar, sussurrar, murmurar, segredo, mistério.
Estas palavras eram utilizadas entre os povos anglo-saxônicos, durante o começo da Idade Média.
Já a palavra “RUN”, provavelmente veio do alemão antigo, que significa aquele que sussurra. Alguns etimologistas sugeriram que o termo “runa” designa não apenas um sussurrador de segredos, como também uma “pessoa que sabe”, “um sábio” que pratica as artes secretas da magia...
Os caracteres de Hallristinger, por exemplo, foram usados pelos homens da Idade do Bronze que viveram por volta de 1300 à 1220 antes de Cristo.
Estas gravuras rupestres pré-históricas, a exemplo dos antigos hieróglifos egípcios, consistem em símbolos que encerram um significado religioso. Estes símbolos constituem uma das formas mais antigas da escrita europeia e acredita-se que estes caracteres tenham sido os antecessores do alfabeto rúnico...
A adoração dos cavalos era difundida na Idade do Ferro entre os celtas, escandinavos e germanos, este antigo culto dos “sussurradores do cavalo” constituíam uma sociedade secreta rural organizada nas linhas maçônicas e cujos membros eram ferreiros e trabalhadores agrícolas que lidavam com cavalos.
Dizia-se que os membros dessa fraternidade possuíam um conhecimento secreto ou poderes mágicos, que os capacitavam a domar cavalos selvagens e curar animais doentes, e estes atos eram executados mediante o uso de palavras mágicas, encantamentos e o sussurro ao ouvido dos cavalos.
Só eles possuíam as fórmulas, que só eram transmitidas aos iniciados depois que faziam um terrível juramento de fidelidade ao membro. Os camponeses tradicionalmente os consideravam magos naturais.
Segundo a arqueologia existem inscrições gravadas, datadas dos séculos III, IV, V depois de Cristo, na Escandinávia. E também foram encontradas gravadas em rochas e pedras levantadas na Suécia.
Há uma semelhança entre o alfabeto rúnico e a antiga escrita etrusca, feitas por tribos da região norte da Itália na Idade do Bronze. Os símbolos são compostos de linhas retas, possivelmente porque eram mais fáceis de gravar com os instrumentos primitivos então disponíveis.
Mas a origem se perdeu no tempo, sua tradição pertence ao povo hiperbóreo, nórdicos, que segundo a mitologia grega, cultuavam o deus Apolo. A prática de adivinhação dos povos nórdicos tinham relação com os cultos dos deuses Vanir, que possuíam conotação sexual, pois eram relacionados à fertilidade.
Foram empregadas na poesia, em inscrições sobre pedras, pintadas em conchas, blocos de cerâmica, argila ou cristais; usadas em adivinhações pelos velhos povos europeus, como os germanos, os celtas e mais recentemente os vikings. Mas, embora alfabeto escrito, jamais chegou a ser uma língua falada.
Por volta do ano 1000 de nossa era, os vikings criam a escrita rúnica...
Nos símbolos, gravados em metal, cobre, bronze, ouro, riscados em couro, inscritos em pedaços de madeira ou pintados em seixos, escondem-se, dizem, significados mágicos. Por isso assumiram uma função ritual, transformando-se em um oráculo.
Oráculos porém, não adivinham o futuro... Eles nos orientam para que prestemos atenção ao que se passa dentro de nós, materializando respostas que estão em nosso subconsciente.
As runas são pedras inscritas com letras de um alfabeto antigo, o qual foi desenvolvido na Escandinávia. As letras pertencem à família das línguas germânicas, mas também tem referências em latim e grego.
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
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Exemplares tem sido encontrados em regiões da Europa, desde o mar negro até o Báltico. As inscrições das runas são achadas nas pedras e em movimentos. Elas indicam que as runas eram usadas para proteção mágica... Um exemplo: “No exílio ele deve ter morrido pelos ditos da arte mágica que destruiu este movimento”...
Em 1984, Ralph Blum escreveu o livro das Runas e vendeu peças de cerâmica com as inscrições rúnicas. O usuário pode jogar as runas aleatoriamente e interpretá-las de acordo com o seu desejo. É importante notar que as runas são relacionadas entre si e não podem ser interpretadas separadamente, como no I-Ching, as linhas compõem um hexagrama e não são meramente linhas separadas. As runas tem que ser lançadas com um objetivo, uma pergunta, um propósito, sobre algum assunto que se queira saber.
A criação original do alfabeto rúnico ocorreu antes do século I, quando inscrições “Northern Italic” foram absorvidas e repassadas para o alfabeto latino. O nome “futhark” para a lista de letras, como a palavra “alfabeto”, é derivado do primeiro sentido de letras, na sequência rúnica.
A ordem das letras diferem da ordem do alfabeto latino e é único amongst alfabeto scripts. “Futhark” ou o alfabeto rúnico consiste de 24 letras, originalmente, começando com o “F” e terminando com “O”.
Foi usado por tribos germânicas do norte da Suécia, Noruega, Dinamarca e no norte da Alemanha. Esta forma de runas é conhecida como Elder, ou alfabeto germânico (Germanic Futhark). Mais tarde, versões são anglô-saxões (Anglo-Saxon futhorc e the Younger Futhark).
O selo (abaixo, lado direito) da Suécia emitido em 1962? (Scott: 1120), mostra a pedra rúnica “Rok de Ostergotland” (The Rök rune stone from Östergötland), na Suécia, a qual foi composta no século IX, por Varin Sibbi, no distinto alfabeto rúnico sueco-norueguês, de 16 caracteres. Nove linhas foram gravadas com 24 caracteres antigos de Elder Futhark.
Abaixo (lado esquerdo), selo da Dinamarca emitido em 1953 (Scott: 342), ilustra “The Jelling Rune Stone”, da série “Kingdom for 1000 Years”.
Uma pedra foi gravada pelo filho do rei Gorm, o Velho, e descrita em memória a seus pais, que foram os primeiros rei e rainha da Dinamarca. A pedra Jelling foi feita pelo rei Harald Bluetooth, cerca de 980, na Jelling, em Jylland, a residência real.
O rei Harald ordenou este memorial feito para Gorm, seu pai, e Thorvi, sua mãe. Harald foi quem venceu a Dinamarca e a Noruega... As Nações Unidas declarou a pedra Patrimônio Cultural da Humanidade.
Ole Worm (mostrado no selo), um dinamarquês acadêmico (1588-1988), em vários lugares encontrou diversos artefatos rúnicos. Além deles está a pedra Tullstorp, de Skåne, na Suécia do século XI, na qual está um animal como um leão. O chifre foi também gravado com ornamentos rúnicos.
Selo da Dinamarca emitido em 1988 (Scott: 849).Os países nórdicos estão emitindo um conjunto de série de selos (em 3 partes) sobre a mitologia escandinava... O tema desta primeira parte é “Deuses Nórdicos Escandinavos”.Odin (Odinn) é o deus supremo nórdico. Ele e seus irmãos criaram o mundo e as primeiras pessoas... Odin é onipotente (quem pode tudo) e onisciente (quem sabe tudo). De seu trono, Hlidskjalf, ele vê o mundo inteiro.
O cavalo de Odin, Sleipnir, têm 8 pernas. É dito que quando o mundo chegar ao fim, o monstro, Fenrisulfur, engolirá Odin...