Trato de Criaturas Magicas - 4º Ano
Primeiras Criaturas.
Mini-Pufe: Pufosos em miniatura, são pequenas bolas de pêlos, de cores variadas são encontrado em todo o mundo e são ainda mais calmos que os Pufosos, são uma raça derivada do Pufoso, tem os mesmo hábitos, mas foi desenvolvida para servir de companhia geralmente pra crianças de pouca idade, assim eles não se importam com trancos ou abraços apertados.
Tolete: O tolete teve origem na Escandinávia, mas hoje é encontrado em todo o norte europeu. Lembra um cogumelo carnudo e rosado coberto de pêlos ralos, negros e duros. Procriador prodigioso, ele cobre um jardim de tamanho médio em questão de dias. O tolete lança tentáculos vigorosos na terra em lugar de raízes à procura de seu alimento preferido, as minhocas. Por sua vez, ele é uma iguaria apreciada pelos gnomos, mas não tem nenhum outro uso conhecido.
Verme-cego: O verme-cego vive em valas úmidas. Animal sem dentes de cor castanha que chega a atingir vinte e cinco centímetros de comprimento, ele se mexe muito pouco. Suas duas extremidades são indistinguíveis uma da outra, e ambas produzem um muco que é, por vezes, usado para engrossar poções. O alimento preferido do verme-cego é a alface, embora ele coma praticamente qualquer vegetal.
Agoureiro: O Agoureiro também é conhecido como Fênix Irlandesa. É nativo da Grã-Bretanha e da Irlanda, embora por vezes seja encontrado em outros países do norte europeu. É um pássaro magro e de aspecto tristonho, que lembra um abutre pequeno e malnutrido, o agoureiro é preto-esverdeado. É extremamente tímido, faz ninhos em moitas espinhosas, come grandes insetos e fadas, só voa sob a chuva pesada e, no restante do tempo, fica escondido em seu ninho em feitio de lágrimas.
O agoureiro tem um canto baixo e soluçante característico, que antigamente se acreditava anunciar a morte. Os bruxos evitavam os ninhos de agoureiro com medo de ouvir esse som de partir o coração, e acredita-se que mais de um bruxo sofreu um ataque cardíaco ao passar por uma moita e ouvir o lamento de um agoureiro escondido. Com o tempo, porém, pesquisas pacientes revelaram que esse pássaro simplesmente anuncia a aproximação da chuva. Desde então, ele entrou na moda com barômetro caseiro, embora haja quem ache difícil aturar o seu lamento contínuo durante os meses de inverno. As penas do agoureiro não servem para fazer canetas porque repelem a tinta.
Bezerro Apaixonado: O bezerro apaixonado é um animal extremamente tímido que sai da toca apenas em noites de lua cheia. Tem o corpo liso e cinza-claro, olhos redondos e salientes no cocuruto da cabeça e quatro perninhas finas que terminam em enormes pés chatos. O bezerro apaixonado executa complicadas danças, apoiado nas patas traseiras, em áreas ermas banhadas de luar. Acredita-se que sejam um prelúdio ao acasalamento (e muitas vezes seus movimentos deixam intrincados desenhos geométricos nos campos de trigo para grande perplexidade dos trouxas).
Assistir ao bezerro apaixonado dançar ao luar é uma experiência fascinante e, muitas vezes, proveitosa porque se o seu excremento prateado for recolhido antes do sol nascer e espalhado sobre canteiros de ervas mágicas e de flores, as plantas crescerão rapidamente e se tornarão muito resistentes. Os bezerros apaixonados são encontrados no mundo inteiro.
Chizácaro: O chizácaro é um pequeno parasita de até um milímetro e meio de altura com a aparência de um caranguejo e dotado de grandes presas. É atraído pela magia e pode infestar o pêlo e as penas de criaturas como crupes e agoureiros. Penetra também a habitação de bruxos e ataca objetos mágicos tais como varinhas, que ele rói gradualmente até o cerne mágico, ou então se instala em caldeirões sujos, onde engole qualquer restinho de poção. Embora o chizácaro possa ser eliminado facilmente com qualquer das poções patenteadas à venda no mercado, várias infestações podem exigir uma visita da Subdivisão de Pragas do Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, pois o chizácaro quando inchado por substâncias mágicas torna-se muito difícil de combater.
Dedo-Duro: O dedo-duro (encontrável ao norte da Europa e nas Américas) é uma minúscula ave azul, toda sarapintada, que se alimenta de pequenos insetos. Não produz som algum até a hora de morrer quando deixa escapar um grito longo formado por todos os sons que ouviu durante a vida, regurgitados de trás para a frente. As penas do dedo-duro são usadas em Soros da Verdade e Poções da Memória.
Diabinho: O diabinho só é encontrado na Grã-Bretanha e na Irlanda. Por vezes é confundido com o diabrete. Os dois têm a mesma altura (entre quinze e vinte centímetros), embora o diabinho não seja capaz de voar como o diabrete e nem seja tão colorido (o diabinho normalmente varia de marrom-escuro a preto). No entanto, ambos têm o mesmo senso de humor grotesco. Seu terreno preferido é úmido e pantanoso, e com freqüência é visto próximo às margens de rios onde se diverte empurrando e fazendo tropeçar os incautos. O diabinho se alimenta de pequenos insetos e tem hábitos de acasalamento muito semelhantes aos das fadas, embora não teça casulos; seus filhotes nascem totalmente formados com cerca de dois centímetros e meio de altura.
Fada: A fada é um animal pequeno e decorativo mas de pouca inteligência (os trouxas têm uma grande fraqueza por fadas que aparecem em uma variedade de contos escritos para suas crianças. Esses “contos de fadas” falam de seres alados com personalidades distintas e com a capacidade de conversar como humanos (embora na maioria das vezes de forma tão sentimental que dá náuseas). As fadas, conforme são imaginadas pelos trouxas, habitam casinhas minúsculas em corolas de flores, cogumelos ocos e coisas semelhantes. Na maioria das vezes são desenhadas com uma varinha na mão. De todos os animais mágicos, pode-se dizer que as fadas têm recebido a melhor cobertura da imprensa trouxa. É usada ou conjurada com freqüência pelos bruxos para servir de enfeite na decoração e, em geral, habita as matas e os alagadiços. A fada varia de dois centímetros e meio a doze centímetros e meio de altura, tem corpo, cabeça e ombros minúsculos e humanóides, mas também grandes asas como as de um inseto que podem ser transparentes ou multicoloridas conforme sua espécie. A fada é dotada de fraco poder mágico que ela usa para deter predadores tais como o agoureiro. Tem uma natureza rixenta mas, sendo excessivamente vaidosa, torna-se dócil sempre que é chamada a servir de ornamento. Apesar de sua aparência humana, a fada não fala. Usa um zumbido agudo para se comunicar com suas companheiras. A espécie põe cinqüenta ovos de cada vez no verso das folhas. Deles nascem larvas vivamente coloridas. De seis a dez dias depois elas se transformam em casulos, dos quais saem, um mês mais tarde, adultos alados inteiramente formados.
Fada Mordente: A Fada Mordente, ou Doxy, muitas vezes é confundida com a fada verdadeira porque assim como essa, ela tem uma forma humana minúscula, porém ela é coberta de pelos grossos e tem dois pares de pernas e braços. As asas dessa fada são grossas, curvilíneas e brilhantes e se assemelham às asas de um besouro e têm fileiras duplas de dentes afiados e venenosos, quando se é mordido por uma fada dessa espécie é preciso que se tome o antídoto. Elas são encontradas preferencialmente em climas frios, como em todo o norte da Europa e América. Elas põe até quinetos ovos de cada vez e os enterram, os filhotes da fada mordente nascem entre duas e três semanas após elas terem enterrado os ovos.
Gnomo: Criatura mágica comum como praga em jardins. Com cerca de trinta centímetros de altura, cabeça desproporcionalmente grande e dura e pés ossudos, é freqüente nos jardins, e para expulsa-los é necessário gira-los no ar e joga-los por cima do muro, ou utilizar furações, apesar desse modo de desgnomização ser demasiado brutal. Gnomos são comuns na Europa e América do Norte.
Grindylow: Demônio aquático de chifres e pele verde-clara, o grindylow é encontrado em lagos da Grã-Bretanha e Irlanda. Alimenta-se de pequenos peixes e é igualmente agressivo com bruxos e trouxas, embora se saiba que os merpeople (Sereianos) são capazes de domesticá-los. O grindylow tem dedos muito longos que, embora possuam grande força, são facilmente quebráveis.
Oraquí-Oralá: É uma ave gorda, com penas fofas, e assim como a galinha dos trouxas, não consegue voar. Mas se sobressai sobre as outras aves por seu método peculiar de fugir do perigo: ela desaparece em meio a uma nuvem de penas e reaparece em outro lugar, assim como a fênix. Pelos trouxas, o Oraqui-Oralá é conhecido como Dodô e esses acham que extinguiram essa ave. O Ministério da Magia não avisou aos trouxas que o Oraqui-Oralá tinha uma capacidade de se esconder porque dessa forma os trouxas teriam mais cuidado e preservariam mais os animais.
Pocotó: O pocotó é um guardião de cavalos encontrável em Dorset, uma região da Inglaterra, e no sul da Irlanda . Tem o corpo coberto por uma pelagem comprida e, na cabeça, uma maçaroca de pêlos duros além de um nariz excepcionalmente grande. Suas patas são cascos fendidos. Seus braços são pequenos e terminam em quatro dedos curtos e grossos. Quando adultos, atingem cerca de sessenta centímetros de altura e se alimentam de capim. O pocotó é acanhado e vive para proteger os cavalos. Ele pode ser encontrado encolhido no meio do feno dos estábulos ou então se escondendo no meio da manada. Os pocotós desconfiam dos humanos e sempre se afastam quando eles se aproximam.
Pufoso: O pufoso é encontrado no mundo inteiro. De forma esférica, coberto por pêlos macios cor de caramelo, é uma criatura dócil que não se importa de ser afagado ou atirado para todo lado. É fácil de cuidar e emite um zumbido quando está satisfeito. A intervalos, ele estica para fora uma língua longa, fina e rosada que serpeia pela casa em busca de comida. O pufoso come qualquer coisa desde sobras de comida até aranhas, mas revela preferência especial por enfiar a língua no nariz dos bruxos adormecidos e comer as melecas que encontra. Essa tendência tornou-o muito querido pelas crianças bruxas há várias gerações, e ele continua sendo um bichinho de estimação muito popular.
Ramora: A ramora é um peixe prateado encontrável no Oceano Índico. Dotada de poderosa magia, ela ancora navios e protege os navegantes. Esse peixe é muito valorizado pela Confederação Internacional dos Bruxos que estabeleceu várias leis para protegê-lo dos pescadores bruxos.
Tronquilhos: O tronquilho é uma criatura que guarda árvores, encontrável principalmente no oeste da Inglaterra, sul da Alemanha e certas florestas da Escandinávia. É dificílimo de localizar por ser pequeno (no máximo vinte centímetros de altura) e aparentemente formado por tronco e gravetos com dois olhinhos castanhos. O tronquilho, que se alimenta de insetos, é uma criatura pacífica e extremamente tímida, mas se a árvore em que ele vive é ameaçada, há quem diga que ele salta sobre o lenhador ou sobre o cirurgião-florestal que está tentando danificar sua habitação e fura os olhos deles com seus dedos longos e afiados. Oferecer bichos-de-conta aos tronquilhos os acalma por tempo suficiente para uma bruxa ou um bruxo retirar madeira de sua árvore para a fabricação de uma varinha.
Capítulo 2: Vampiros.
Os vampiros são criaturas que devem ser estudadas em particular pois existem raças diferentes e muitas peculiaridades.
Vampiro de sótão: O vampiro, embora feio, não é uma criatura particularmente perigosa. Parece um ogro escorregadio e dentuço e, em geral, habita os sótãos ou os celeiros de propriedade de bruxos onde come aranhas e mariposas. Ele geme e de vez em quando atira objetos pela habitação, mas é em essência um simplório que, na pior das hipóteses, rosna assustadoramente para todos com quem se depara. Existe uma Força-Tarefa para vampiros no Departamento de Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas que se encarrega de removê-los das habitações que passaram às mãos de trouxas, mas nas famílias bruxas o vampiro muitas vezes é assunto de conversas ou até bicho de estimação.
Vampiros "meio-humanas": São criaturas com a forma humana que sobrevivem somente ingerindo sangue geralmente humano, vampiros são estudos em TCM e DCAT mas não são considerados bruxos, vampiros meio-humanos convivem com os bruxos só sendo descobertos por peritos, eles são regulamentados pelo Ministério da Magia e são classificados por eles como Meio-Humanos Não-bruxos, essa raça é temida por muitos e são odiada pelos Centauros.
Vampiro Transformistas: Uma peculiar raça de vampiro que assume qualquer forma que desejar, sua forma ogirinal é igual a do vampiro de sotão.
Amasso: O amasso foi originalmente criado na Grã-Bretanha, embora seja atualmente exportado para todo o mundo. Um pequeno felinóide com o pêlo pintado ou malhado, grandes orelhas e o rabo igual ao do leão, o amasso é inteligente, independente e, por vezes, agressivo, embora quando se afeiçoa a um bruxo ou bruxa ele se torne um excelente bichinho de estimação. O amasso tem uma capacidade excepcional de detectar pessoas suspeitas ou indesejáveis, e seu dono pode confiar que o animal o levará a salvo até em casa se ele se perder. Tem até oito filhotes em uma ninhada e pode cruzar com gatos. É preciso tirar licença para se ter um animal desses (como no caso dos Fiuuns e dos Crupes), porque eles têm uma aparência diferente o bastante para atrair o interesse dos trouxas. Originalmente, a criatura foi criada somente na Grã-Bretanha, embora atualmente seja exportada para todo o mundo.
Bandinho: O bandinho é encontrado no mundo inteiro. Ele infesta as casas, perito que é em se infiltrar sob as tábuas dos soalhos e rodapés. A presença do bandinho em geral é anunciada por um fedor de decomposição. Ele secreta um a substância que apodrece até as fundações da habitação em que se encontra. Quando em repouso, o inseto lembra uma mancha de fungo esverdeado dotada de olhos, embora quando se assuste ele fuja com sua s nu meros as perninhas finas. Alimenta-se de sujeira. Os Feitiços de Limpeza acabam com a infestação de bandinhos em um a casa, ma s se seu dono deixou que os insetos proliferassem livremente, ele deverá entrar em contato com o Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas.
Barretes Vermelhos: Essas criaturas anãs vivem em crateras de antigos campos de batalha ou onde quer que o sangue humano tenha sido derramado. Embora facilmente repelidas com feitiços e azarações, elas oferecem grande perigo aos trouxas que andam sozinhos, a quem tentarão matar de pancadas nas noites escuras. Os barretes vermelhos são encontrados principalmente no norte da Europa.
Besouro-da-Melancolia: O besouro-da-melancolia é um inseto voador, cinzento, de corpo peludo; produz uma secreção que induz a melancolia e é usado como antídoto para a histeria causada pela ingestão das folhas de aliquente. Sabe-se que esse besouro pode infestar colméias com efeitos desastrosos para o mel. Ele faz ninho em lugares escuros e protegidos tais como o oco das árvores e grutas. Alimenta-se de urtigas.
Briba: A briba é um lagarto verde-prateado que atinge até vinte e cinco centímetros de comprimento e é encontrado por toda a Grã-Bretanha e a Irlanda. Tem a capacidade de se encolher quando quer e, conseqüentemente, nunca é vista pelos trouxas. O couro de briba é muito valorizado pelos bruxos para a confecção de carteiras e bolsas pois a pele escamosa se contrai à aproximação de estranhos, do mesmo modo que fazia seu antigo dono; as bolsas de dinheiro feitas de couro de briba são portanto muito difíceis de serem encontradas pelos ladrões.
Carangueijo-de-Fogo: Apesar do seu nome, o caranguejo-de-fogo é muito semelhante a uma grande tartaruga com uma carapaça cravejada de pedras preciosas. Em sua terra de origem, as ilhas Fiji, uma faixa do litoral foi transformada em reserva para protegê-lo não apenas dos trouxas, que poderiam ser tentados por sua carapaça valiosa, mas também dos bruxos inescrupulosos que usam as carapaças como caldeirões muito procurados. O caranguejo-de-fogo, no entanto, tem um mecanismo de defesa próprio: expele chamas pelo rabo quando atacado. Ele é exportado como animal de estimação mediante uma licença especial.
Cinzal: O ashwinder (cinzal) se forma quando se permite que um fogo Mágico arda livremente durante muito tempo. Uma cobra fina, cinza-claro, de olhos rutilantes, surgirá das brasas desse fogo e rastejará pra as sombras da habitação em que se encontra, deixando um rastro de cinzas atrás de si. O cinzal vive apenas um a hora, tempo usado para procurar um lugar escuro e protegido e ali depositar seus ovos , depois do que ele vira pó. Os ovos são vermelho-vivo e liberam um intenso calor. Podem incendiar uma habitação em minutos se não forem encontrados e congelados com um feitiço apropriado. O bruxo que perceber que há um ou ma is cinzais soltos em casa deve procurar rastreá-los imediatamente e localizar a ninhada de ovos . Um a vez congelados , os ovos são muito valiosos para o preparo de Poções de Amor e podem ser comidos inteiros com o remédio para a malária. Os cinzais são encontrados no mundo inteiro.
Cava-Charco: O cava-charco é um habitante dos brejos da Europa e das Américas do Norte e do Sul. Lembra um pedaço de madeira sem vida quando está parado, embora a um exame atento revele patas com nadadeiras e dentes muito afiados. Desloca-se pelos brejos, alimentando- se principalmente de pequenos mamíferos e produz graves ferimentos nos tornozelos das pessoas que andam por ali. A comida favorita do cava-charco, porém, é a mandrágora. Já houve gente que cultivou essa planta que, ao levantar uma folha de suas valiosas mandrágoras, encontrou restos sangrentos em conseqüência da visita de um cava-charco.
Chinzácaro: O chizácaro é um pequeno parasita de até um milímetro e meio de altura com a aparência de um caranguejo e dotado de grandes presas. É atraído pela magia e pode infestar o pêlo e as penas de criaturas como crupes e agoureiros. Penetra também a habitação de bruxos e ataca objetos mágicos tais como varinhas, que ele rói gradualmente até o cerne mágico, ou então se instala em caldeirões sujos, onde engole qualquer restinho de poção. Embora o chizácaro possa ser eliminado facilmente com qualquer das poções patenteadas à venda no mercado, várias infestações podem exigir uma visita da Subdivisão de Pragas do Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, pois o chizácaro quando inchado por substâncias mágicas torna-se muito difícil de combater.
Claberto: O claberto é uma criatura arbórea, que lembra uma cruza de mico com sapo. Teve origem no sul dos Estados Unidos, embora há muito tempo tenha sido exportado para o mundo inteiro. Sua pele lisa e sem pêlos é malhada de verde, as mãos e os pés são palmados e os braços e pernas longos e flexíveis, o que permite ao bicho se balançar de um galho para outro com a agilidade de um orangotango. Sua cabeça tem pequenos chifres e uma boca larga, que parece estar rindo, cheia de dentes afiados como uma navalha. O animal alimenta-se principalmente de pequenos lagartos e aves.
Sua característica mais marcante é uma enorme pústula no meio da testa que fica vermelha e faísca quando o bicho percebe um perigo. No passado, os bruxos americanos mantinham clabertos em seus jardins para dar sinal antecipado da aproximação de trouxas, mas a Confederação Internacional dos Bruxos criou multas que reduziram muito tal prática. A visão à noite de uma árvore cheia de pústulas brilhantes, embora decorativa, atraía muitos trouxas querendo saber por que seus vizinhos continuavam a acender os enfeites de Natal em junho.
Clauricorne: Mais inteligentes do que as fadas e menos maliciosos do que os diabinhos, os diabretes ou as fada mordentes, ainda assim os Clauricornes, que são duendes irlandeses, são travessos. O Clauricorne somente é encontrado na Irlanda, atinge até um metro e meio de altura e sua cor é verde. Sabe-se que é capaz de criar roupas rústicas com folhas. É a única das “pequenas criaturas” dotada de fala, embora nunca tenha solicitado sua reclassificação como “ser”. O Clauricorne gera seus filhotes e habita principalmente as matas e áreas silvestres. Ele gosta de atrair a atenção dos trouxas e, em conseqüência, aparece com tanta freqüência quanto a fada na literatura infantil de língua inglesa. O duende irlandês produz uma substância que parece ouro mas desaparece após algumas horas para seu grande divertimento. Alimenta-se de folhas e, apesar de ter a reputação de pregar peças, nunca se soube que tivesse prejudicado um humano de modo permanente.
Crupe: O crupe é originário do sudeste da Inglaterra e é muito parecido com um temer, exceto pelo rabo bifurcado. É quase certo que seja um cão criado por magia porque é muito leal aos bruxos e feroz com os trouxas. É um grande comedor de refugo, ingere qualquer coisa desde gnomos a pneus velhos. A licença para se ter um crupe pode ser obtida no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas após um simples exame para comprovar que o bruxo interessado é capaz de controlar o animal nas áreas habitadas por trouxas. O dono é também obrigado por lei a cortar o rabo dele, com um Feitiço de Corte indolor, entre a sexta e a oitava semanas de vida para que o crupe não chame a atenção dos trouxas.
Diabrete: O diabrete é encontrado principalmente na Cornualha, uma região inglesa. De cor azul-elétrico, medindo até vinte centímetros de altura e muito travesso, ele gosta de pregar peças e fazer brincadeiras de mau gosto de todo tipo. Embora não seja dotado de asas, ele é capaz de voar e sabe-se que pode agarrar humanos incautos pelas orelhas e levá-los para o topo de árvores e edifícios de grande altura. O diabrete fala uma algaravia aguda que só é compreendida pelos seus iguais. Este animal gera seus filhotes.
Dilátex: O dilátex é um peixe esférico e sarapintado que se caracteriza por duas longas pernas que terminam em pés palmados. Habita os lagos profundos cujos leitos ronda à procura de alimento, preferindo lesmas-d’água. O dilátex não é particularmente perigoso, embora roa os pés e as roupas dos nadadores. É considerado uma praga pelos Sereianos, que se livram dele dando nós em suas pernas elásticas; o dilátex é, então, carregado embora pela correnteza e sendo incapaz de se orientar não consegue voltar até ter se desamarrado, o que leva horas.
Mini-Pufe: Pufosos em miniatura, são pequenas bolas de pêlos, de cores variadas são encontrado em todo o mundo e são ainda mais calmos que os Pufosos, são uma raça derivada do Pufoso, tem os mesmo hábitos, mas foi desenvolvida para servir de companhia geralmente pra crianças de pouca idade, assim eles não se importam com trancos ou abraços apertados.
Tolete: O tolete teve origem na Escandinávia, mas hoje é encontrado em todo o norte europeu. Lembra um cogumelo carnudo e rosado coberto de pêlos ralos, negros e duros. Procriador prodigioso, ele cobre um jardim de tamanho médio em questão de dias. O tolete lança tentáculos vigorosos na terra em lugar de raízes à procura de seu alimento preferido, as minhocas. Por sua vez, ele é uma iguaria apreciada pelos gnomos, mas não tem nenhum outro uso conhecido.
Verme-cego: O verme-cego vive em valas úmidas. Animal sem dentes de cor castanha que chega a atingir vinte e cinco centímetros de comprimento, ele se mexe muito pouco. Suas duas extremidades são indistinguíveis uma da outra, e ambas produzem um muco que é, por vezes, usado para engrossar poções. O alimento preferido do verme-cego é a alface, embora ele coma praticamente qualquer vegetal.
Agoureiro: O Agoureiro também é conhecido como Fênix Irlandesa. É nativo da Grã-Bretanha e da Irlanda, embora por vezes seja encontrado em outros países do norte europeu. É um pássaro magro e de aspecto tristonho, que lembra um abutre pequeno e malnutrido, o agoureiro é preto-esverdeado. É extremamente tímido, faz ninhos em moitas espinhosas, come grandes insetos e fadas, só voa sob a chuva pesada e, no restante do tempo, fica escondido em seu ninho em feitio de lágrimas.
O agoureiro tem um canto baixo e soluçante característico, que antigamente se acreditava anunciar a morte. Os bruxos evitavam os ninhos de agoureiro com medo de ouvir esse som de partir o coração, e acredita-se que mais de um bruxo sofreu um ataque cardíaco ao passar por uma moita e ouvir o lamento de um agoureiro escondido. Com o tempo, porém, pesquisas pacientes revelaram que esse pássaro simplesmente anuncia a aproximação da chuva. Desde então, ele entrou na moda com barômetro caseiro, embora haja quem ache difícil aturar o seu lamento contínuo durante os meses de inverno. As penas do agoureiro não servem para fazer canetas porque repelem a tinta.
Bezerro Apaixonado: O bezerro apaixonado é um animal extremamente tímido que sai da toca apenas em noites de lua cheia. Tem o corpo liso e cinza-claro, olhos redondos e salientes no cocuruto da cabeça e quatro perninhas finas que terminam em enormes pés chatos. O bezerro apaixonado executa complicadas danças, apoiado nas patas traseiras, em áreas ermas banhadas de luar. Acredita-se que sejam um prelúdio ao acasalamento (e muitas vezes seus movimentos deixam intrincados desenhos geométricos nos campos de trigo para grande perplexidade dos trouxas).
Assistir ao bezerro apaixonado dançar ao luar é uma experiência fascinante e, muitas vezes, proveitosa porque se o seu excremento prateado for recolhido antes do sol nascer e espalhado sobre canteiros de ervas mágicas e de flores, as plantas crescerão rapidamente e se tornarão muito resistentes. Os bezerros apaixonados são encontrados no mundo inteiro.
Chizácaro: O chizácaro é um pequeno parasita de até um milímetro e meio de altura com a aparência de um caranguejo e dotado de grandes presas. É atraído pela magia e pode infestar o pêlo e as penas de criaturas como crupes e agoureiros. Penetra também a habitação de bruxos e ataca objetos mágicos tais como varinhas, que ele rói gradualmente até o cerne mágico, ou então se instala em caldeirões sujos, onde engole qualquer restinho de poção. Embora o chizácaro possa ser eliminado facilmente com qualquer das poções patenteadas à venda no mercado, várias infestações podem exigir uma visita da Subdivisão de Pragas do Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, pois o chizácaro quando inchado por substâncias mágicas torna-se muito difícil de combater.
Dedo-Duro: O dedo-duro (encontrável ao norte da Europa e nas Américas) é uma minúscula ave azul, toda sarapintada, que se alimenta de pequenos insetos. Não produz som algum até a hora de morrer quando deixa escapar um grito longo formado por todos os sons que ouviu durante a vida, regurgitados de trás para a frente. As penas do dedo-duro são usadas em Soros da Verdade e Poções da Memória.
Diabinho: O diabinho só é encontrado na Grã-Bretanha e na Irlanda. Por vezes é confundido com o diabrete. Os dois têm a mesma altura (entre quinze e vinte centímetros), embora o diabinho não seja capaz de voar como o diabrete e nem seja tão colorido (o diabinho normalmente varia de marrom-escuro a preto). No entanto, ambos têm o mesmo senso de humor grotesco. Seu terreno preferido é úmido e pantanoso, e com freqüência é visto próximo às margens de rios onde se diverte empurrando e fazendo tropeçar os incautos. O diabinho se alimenta de pequenos insetos e tem hábitos de acasalamento muito semelhantes aos das fadas, embora não teça casulos; seus filhotes nascem totalmente formados com cerca de dois centímetros e meio de altura.
Fada: A fada é um animal pequeno e decorativo mas de pouca inteligência (os trouxas têm uma grande fraqueza por fadas que aparecem em uma variedade de contos escritos para suas crianças. Esses “contos de fadas” falam de seres alados com personalidades distintas e com a capacidade de conversar como humanos (embora na maioria das vezes de forma tão sentimental que dá náuseas). As fadas, conforme são imaginadas pelos trouxas, habitam casinhas minúsculas em corolas de flores, cogumelos ocos e coisas semelhantes. Na maioria das vezes são desenhadas com uma varinha na mão. De todos os animais mágicos, pode-se dizer que as fadas têm recebido a melhor cobertura da imprensa trouxa. É usada ou conjurada com freqüência pelos bruxos para servir de enfeite na decoração e, em geral, habita as matas e os alagadiços. A fada varia de dois centímetros e meio a doze centímetros e meio de altura, tem corpo, cabeça e ombros minúsculos e humanóides, mas também grandes asas como as de um inseto que podem ser transparentes ou multicoloridas conforme sua espécie. A fada é dotada de fraco poder mágico que ela usa para deter predadores tais como o agoureiro. Tem uma natureza rixenta mas, sendo excessivamente vaidosa, torna-se dócil sempre que é chamada a servir de ornamento. Apesar de sua aparência humana, a fada não fala. Usa um zumbido agudo para se comunicar com suas companheiras. A espécie põe cinqüenta ovos de cada vez no verso das folhas. Deles nascem larvas vivamente coloridas. De seis a dez dias depois elas se transformam em casulos, dos quais saem, um mês mais tarde, adultos alados inteiramente formados.
Fada Mordente: A Fada Mordente, ou Doxy, muitas vezes é confundida com a fada verdadeira porque assim como essa, ela tem uma forma humana minúscula, porém ela é coberta de pelos grossos e tem dois pares de pernas e braços. As asas dessa fada são grossas, curvilíneas e brilhantes e se assemelham às asas de um besouro e têm fileiras duplas de dentes afiados e venenosos, quando se é mordido por uma fada dessa espécie é preciso que se tome o antídoto. Elas são encontradas preferencialmente em climas frios, como em todo o norte da Europa e América. Elas põe até quinetos ovos de cada vez e os enterram, os filhotes da fada mordente nascem entre duas e três semanas após elas terem enterrado os ovos.
Gnomo: Criatura mágica comum como praga em jardins. Com cerca de trinta centímetros de altura, cabeça desproporcionalmente grande e dura e pés ossudos, é freqüente nos jardins, e para expulsa-los é necessário gira-los no ar e joga-los por cima do muro, ou utilizar furações, apesar desse modo de desgnomização ser demasiado brutal. Gnomos são comuns na Europa e América do Norte.
Grindylow: Demônio aquático de chifres e pele verde-clara, o grindylow é encontrado em lagos da Grã-Bretanha e Irlanda. Alimenta-se de pequenos peixes e é igualmente agressivo com bruxos e trouxas, embora se saiba que os merpeople (Sereianos) são capazes de domesticá-los. O grindylow tem dedos muito longos que, embora possuam grande força, são facilmente quebráveis.
Oraquí-Oralá: É uma ave gorda, com penas fofas, e assim como a galinha dos trouxas, não consegue voar. Mas se sobressai sobre as outras aves por seu método peculiar de fugir do perigo: ela desaparece em meio a uma nuvem de penas e reaparece em outro lugar, assim como a fênix. Pelos trouxas, o Oraqui-Oralá é conhecido como Dodô e esses acham que extinguiram essa ave. O Ministério da Magia não avisou aos trouxas que o Oraqui-Oralá tinha uma capacidade de se esconder porque dessa forma os trouxas teriam mais cuidado e preservariam mais os animais.
Pocotó: O pocotó é um guardião de cavalos encontrável em Dorset, uma região da Inglaterra, e no sul da Irlanda . Tem o corpo coberto por uma pelagem comprida e, na cabeça, uma maçaroca de pêlos duros além de um nariz excepcionalmente grande. Suas patas são cascos fendidos. Seus braços são pequenos e terminam em quatro dedos curtos e grossos. Quando adultos, atingem cerca de sessenta centímetros de altura e se alimentam de capim. O pocotó é acanhado e vive para proteger os cavalos. Ele pode ser encontrado encolhido no meio do feno dos estábulos ou então se escondendo no meio da manada. Os pocotós desconfiam dos humanos e sempre se afastam quando eles se aproximam.
Pufoso: O pufoso é encontrado no mundo inteiro. De forma esférica, coberto por pêlos macios cor de caramelo, é uma criatura dócil que não se importa de ser afagado ou atirado para todo lado. É fácil de cuidar e emite um zumbido quando está satisfeito. A intervalos, ele estica para fora uma língua longa, fina e rosada que serpeia pela casa em busca de comida. O pufoso come qualquer coisa desde sobras de comida até aranhas, mas revela preferência especial por enfiar a língua no nariz dos bruxos adormecidos e comer as melecas que encontra. Essa tendência tornou-o muito querido pelas crianças bruxas há várias gerações, e ele continua sendo um bichinho de estimação muito popular.
Ramora: A ramora é um peixe prateado encontrável no Oceano Índico. Dotada de poderosa magia, ela ancora navios e protege os navegantes. Esse peixe é muito valorizado pela Confederação Internacional dos Bruxos que estabeleceu várias leis para protegê-lo dos pescadores bruxos.
Tronquilhos: O tronquilho é uma criatura que guarda árvores, encontrável principalmente no oeste da Inglaterra, sul da Alemanha e certas florestas da Escandinávia. É dificílimo de localizar por ser pequeno (no máximo vinte centímetros de altura) e aparentemente formado por tronco e gravetos com dois olhinhos castanhos. O tronquilho, que se alimenta de insetos, é uma criatura pacífica e extremamente tímida, mas se a árvore em que ele vive é ameaçada, há quem diga que ele salta sobre o lenhador ou sobre o cirurgião-florestal que está tentando danificar sua habitação e fura os olhos deles com seus dedos longos e afiados. Oferecer bichos-de-conta aos tronquilhos os acalma por tempo suficiente para uma bruxa ou um bruxo retirar madeira de sua árvore para a fabricação de uma varinha.
Capítulo 2: Vampiros.
Os vampiros são criaturas que devem ser estudadas em particular pois existem raças diferentes e muitas peculiaridades.
Vampiro de sótão: O vampiro, embora feio, não é uma criatura particularmente perigosa. Parece um ogro escorregadio e dentuço e, em geral, habita os sótãos ou os celeiros de propriedade de bruxos onde come aranhas e mariposas. Ele geme e de vez em quando atira objetos pela habitação, mas é em essência um simplório que, na pior das hipóteses, rosna assustadoramente para todos com quem se depara. Existe uma Força-Tarefa para vampiros no Departamento de Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas que se encarrega de removê-los das habitações que passaram às mãos de trouxas, mas nas famílias bruxas o vampiro muitas vezes é assunto de conversas ou até bicho de estimação.
Vampiros "meio-humanas": São criaturas com a forma humana que sobrevivem somente ingerindo sangue geralmente humano, vampiros são estudos em TCM e DCAT mas não são considerados bruxos, vampiros meio-humanos convivem com os bruxos só sendo descobertos por peritos, eles são regulamentados pelo Ministério da Magia e são classificados por eles como Meio-Humanos Não-bruxos, essa raça é temida por muitos e são odiada pelos Centauros.
Vampiro Transformistas: Uma peculiar raça de vampiro que assume qualquer forma que desejar, sua forma ogirinal é igual a do vampiro de sotão.
Amasso: O amasso foi originalmente criado na Grã-Bretanha, embora seja atualmente exportado para todo o mundo. Um pequeno felinóide com o pêlo pintado ou malhado, grandes orelhas e o rabo igual ao do leão, o amasso é inteligente, independente e, por vezes, agressivo, embora quando se afeiçoa a um bruxo ou bruxa ele se torne um excelente bichinho de estimação. O amasso tem uma capacidade excepcional de detectar pessoas suspeitas ou indesejáveis, e seu dono pode confiar que o animal o levará a salvo até em casa se ele se perder. Tem até oito filhotes em uma ninhada e pode cruzar com gatos. É preciso tirar licença para se ter um animal desses (como no caso dos Fiuuns e dos Crupes), porque eles têm uma aparência diferente o bastante para atrair o interesse dos trouxas. Originalmente, a criatura foi criada somente na Grã-Bretanha, embora atualmente seja exportada para todo o mundo.
Bandinho: O bandinho é encontrado no mundo inteiro. Ele infesta as casas, perito que é em se infiltrar sob as tábuas dos soalhos e rodapés. A presença do bandinho em geral é anunciada por um fedor de decomposição. Ele secreta um a substância que apodrece até as fundações da habitação em que se encontra. Quando em repouso, o inseto lembra uma mancha de fungo esverdeado dotada de olhos, embora quando se assuste ele fuja com sua s nu meros as perninhas finas. Alimenta-se de sujeira. Os Feitiços de Limpeza acabam com a infestação de bandinhos em um a casa, ma s se seu dono deixou que os insetos proliferassem livremente, ele deverá entrar em contato com o Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas.
Barretes Vermelhos: Essas criaturas anãs vivem em crateras de antigos campos de batalha ou onde quer que o sangue humano tenha sido derramado. Embora facilmente repelidas com feitiços e azarações, elas oferecem grande perigo aos trouxas que andam sozinhos, a quem tentarão matar de pancadas nas noites escuras. Os barretes vermelhos são encontrados principalmente no norte da Europa.
Besouro-da-Melancolia: O besouro-da-melancolia é um inseto voador, cinzento, de corpo peludo; produz uma secreção que induz a melancolia e é usado como antídoto para a histeria causada pela ingestão das folhas de aliquente. Sabe-se que esse besouro pode infestar colméias com efeitos desastrosos para o mel. Ele faz ninho em lugares escuros e protegidos tais como o oco das árvores e grutas. Alimenta-se de urtigas.
Briba: A briba é um lagarto verde-prateado que atinge até vinte e cinco centímetros de comprimento e é encontrado por toda a Grã-Bretanha e a Irlanda. Tem a capacidade de se encolher quando quer e, conseqüentemente, nunca é vista pelos trouxas. O couro de briba é muito valorizado pelos bruxos para a confecção de carteiras e bolsas pois a pele escamosa se contrai à aproximação de estranhos, do mesmo modo que fazia seu antigo dono; as bolsas de dinheiro feitas de couro de briba são portanto muito difíceis de serem encontradas pelos ladrões.
Carangueijo-de-Fogo: Apesar do seu nome, o caranguejo-de-fogo é muito semelhante a uma grande tartaruga com uma carapaça cravejada de pedras preciosas. Em sua terra de origem, as ilhas Fiji, uma faixa do litoral foi transformada em reserva para protegê-lo não apenas dos trouxas, que poderiam ser tentados por sua carapaça valiosa, mas também dos bruxos inescrupulosos que usam as carapaças como caldeirões muito procurados. O caranguejo-de-fogo, no entanto, tem um mecanismo de defesa próprio: expele chamas pelo rabo quando atacado. Ele é exportado como animal de estimação mediante uma licença especial.
Cinzal: O ashwinder (cinzal) se forma quando se permite que um fogo Mágico arda livremente durante muito tempo. Uma cobra fina, cinza-claro, de olhos rutilantes, surgirá das brasas desse fogo e rastejará pra as sombras da habitação em que se encontra, deixando um rastro de cinzas atrás de si. O cinzal vive apenas um a hora, tempo usado para procurar um lugar escuro e protegido e ali depositar seus ovos , depois do que ele vira pó. Os ovos são vermelho-vivo e liberam um intenso calor. Podem incendiar uma habitação em minutos se não forem encontrados e congelados com um feitiço apropriado. O bruxo que perceber que há um ou ma is cinzais soltos em casa deve procurar rastreá-los imediatamente e localizar a ninhada de ovos . Um a vez congelados , os ovos são muito valiosos para o preparo de Poções de Amor e podem ser comidos inteiros com o remédio para a malária. Os cinzais são encontrados no mundo inteiro.
Cava-Charco: O cava-charco é um habitante dos brejos da Europa e das Américas do Norte e do Sul. Lembra um pedaço de madeira sem vida quando está parado, embora a um exame atento revele patas com nadadeiras e dentes muito afiados. Desloca-se pelos brejos, alimentando- se principalmente de pequenos mamíferos e produz graves ferimentos nos tornozelos das pessoas que andam por ali. A comida favorita do cava-charco, porém, é a mandrágora. Já houve gente que cultivou essa planta que, ao levantar uma folha de suas valiosas mandrágoras, encontrou restos sangrentos em conseqüência da visita de um cava-charco.
Chinzácaro: O chizácaro é um pequeno parasita de até um milímetro e meio de altura com a aparência de um caranguejo e dotado de grandes presas. É atraído pela magia e pode infestar o pêlo e as penas de criaturas como crupes e agoureiros. Penetra também a habitação de bruxos e ataca objetos mágicos tais como varinhas, que ele rói gradualmente até o cerne mágico, ou então se instala em caldeirões sujos, onde engole qualquer restinho de poção. Embora o chizácaro possa ser eliminado facilmente com qualquer das poções patenteadas à venda no mercado, várias infestações podem exigir uma visita da Subdivisão de Pragas do Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, pois o chizácaro quando inchado por substâncias mágicas torna-se muito difícil de combater.
Claberto: O claberto é uma criatura arbórea, que lembra uma cruza de mico com sapo. Teve origem no sul dos Estados Unidos, embora há muito tempo tenha sido exportado para o mundo inteiro. Sua pele lisa e sem pêlos é malhada de verde, as mãos e os pés são palmados e os braços e pernas longos e flexíveis, o que permite ao bicho se balançar de um galho para outro com a agilidade de um orangotango. Sua cabeça tem pequenos chifres e uma boca larga, que parece estar rindo, cheia de dentes afiados como uma navalha. O animal alimenta-se principalmente de pequenos lagartos e aves.
Sua característica mais marcante é uma enorme pústula no meio da testa que fica vermelha e faísca quando o bicho percebe um perigo. No passado, os bruxos americanos mantinham clabertos em seus jardins para dar sinal antecipado da aproximação de trouxas, mas a Confederação Internacional dos Bruxos criou multas que reduziram muito tal prática. A visão à noite de uma árvore cheia de pústulas brilhantes, embora decorativa, atraía muitos trouxas querendo saber por que seus vizinhos continuavam a acender os enfeites de Natal em junho.
Clauricorne: Mais inteligentes do que as fadas e menos maliciosos do que os diabinhos, os diabretes ou as fada mordentes, ainda assim os Clauricornes, que são duendes irlandeses, são travessos. O Clauricorne somente é encontrado na Irlanda, atinge até um metro e meio de altura e sua cor é verde. Sabe-se que é capaz de criar roupas rústicas com folhas. É a única das “pequenas criaturas” dotada de fala, embora nunca tenha solicitado sua reclassificação como “ser”. O Clauricorne gera seus filhotes e habita principalmente as matas e áreas silvestres. Ele gosta de atrair a atenção dos trouxas e, em conseqüência, aparece com tanta freqüência quanto a fada na literatura infantil de língua inglesa. O duende irlandês produz uma substância que parece ouro mas desaparece após algumas horas para seu grande divertimento. Alimenta-se de folhas e, apesar de ter a reputação de pregar peças, nunca se soube que tivesse prejudicado um humano de modo permanente.
Crupe: O crupe é originário do sudeste da Inglaterra e é muito parecido com um temer, exceto pelo rabo bifurcado. É quase certo que seja um cão criado por magia porque é muito leal aos bruxos e feroz com os trouxas. É um grande comedor de refugo, ingere qualquer coisa desde gnomos a pneus velhos. A licença para se ter um crupe pode ser obtida no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas após um simples exame para comprovar que o bruxo interessado é capaz de controlar o animal nas áreas habitadas por trouxas. O dono é também obrigado por lei a cortar o rabo dele, com um Feitiço de Corte indolor, entre a sexta e a oitava semanas de vida para que o crupe não chame a atenção dos trouxas.
Diabrete: O diabrete é encontrado principalmente na Cornualha, uma região inglesa. De cor azul-elétrico, medindo até vinte centímetros de altura e muito travesso, ele gosta de pregar peças e fazer brincadeiras de mau gosto de todo tipo. Embora não seja dotado de asas, ele é capaz de voar e sabe-se que pode agarrar humanos incautos pelas orelhas e levá-los para o topo de árvores e edifícios de grande altura. O diabrete fala uma algaravia aguda que só é compreendida pelos seus iguais. Este animal gera seus filhotes.
Dilátex: O dilátex é um peixe esférico e sarapintado que se caracteriza por duas longas pernas que terminam em pés palmados. Habita os lagos profundos cujos leitos ronda à procura de alimento, preferindo lesmas-d’água. O dilátex não é particularmente perigoso, embora roa os pés e as roupas dos nadadores. É considerado uma praga pelos Sereianos, que se livram dele dando nós em suas pernas elásticas; o dilátex é, então, carregado embora pela correnteza e sendo incapaz de se orientar não consegue voltar até ter se desamarrado, o que leva horas.