Trato de Criaturas Magicas - 5º Ano
Capítulo 1 - Criaturas
Fiuum: O fiuum é uma ave africana com plumagem extremamente colorida; pode ser laranja, rosa, verde-clara ou amarela. Há muitos anos o fiuum fornece penas para canetas de luxo bem como põe ovos com desenhos em cores vivas. A princípio prazeroso, o canto desta ave acaba levando quem o escuta à loucura, por isso ela é vendida com um Feitiço Silenciador que exige um reforço mensal. Seus donos precisam tirar uma licença para tê-la, pois a ave deve ser cuidada com responsabilidade.
Furanzão: O furanzão é encontrado na Grã-Bretanha, Irlanda e América do Norte. Assemelha-se a um furão de grande porte na maioria das espécies, exceto pelo fato de que é capaz de falar. Uma conversa propriamente dita, porém, ultrapassa a capacidade do furanzão, que tende a se limitar a frases curtas (e, em geral, grosseiras) ditas num fluxo contínuo. Ele vive principalmente sob a terra onde persegue gnomos, mas também se alimenta de toupeiras, ratos e outros roedores.
Gira-gira: O gira-gira é um inseto nativo da Austrália. Mede cerca de um centímetro e três milímetros, é azul-safira berrante. Sua velocidade é tão grande que ele raramente é percebido pelos trouxas e, muitas vezes, nem pelos bruxos até receberem sua picada. As asas do gira-gira saem do alto de sua cabeça e rodam a grande velocidade quando ele voa. Na extremidade oposta há um ferrão longo e fino. Quem é picado por gira-gira sente tonteira seguida de levitação. Há gerações, jovens bruxas e bruxos australianos têm tentado apanhar gira-giras para provocá-los e serem picados por eles, produzindo assim esses efeitos colaterais mesmo que o excesso de picadas possa fazer a vítima flutuar no ar descontrolada durante dias seguidos. Nos casos em que há forte reação alérgica, essa flutuação pode se tornar permanente. O ferrão seco do gira-gira é usado em várias poções e acredita-se que seja um dos ingredientes do popular doce.
Galinha do Brejo: Galinha igual a raça trouxas mas com um enorme diferença ao ser irritada ou ameaçada essa espirra fogo do nariz, foi um raça criado por bruxos e hoje não é encontrada na natureza por problemas com trouxas.
Hipocampo: Originário da Grécia, o hipocampo tem a cabeça e os quartos dianteiros de cavalo e o rabo e os quartos traseiros de um peixe gigantes. Embora encontrável comumente no mar Mediterrâneo, um esplêndido espécime ruão azul foi capturado por sereianos ao largo da Escócia em 1949 e por eles domesticados. O hipocampo põe ovos grandes e semitransparentes, através dos quais se pode ver o filhote em formação.
Hipogrifo: O hipogrifo é nativo da Europa, embora seja atualmente conhecido no mundo inteiro. Tem a cabeça de uma enorme águia e o corpo de cavalo. Sua pelagem brilhante muda suavemente de pena para pêlo, e existem hipogrifos de várias cores: cinza-chuva, bronze, rosado, castanho brilhante e nanquim. Seus olhos são alaranjados e suas asas podem chegar ter 4 metros de comprimento. Pode ser domesticado, embora isso só deva ser tentado por peritos. Deve-se manter contato visual ao se avizinhar de um hipogrifo, já que eles não confiam em pessoas que piscam demais. Fazer uma reverência demonstra boas intenções. Se o hipogrifo retribuir a reverência, será seguro se aproximar. O hipogrifo escava o chão à procura de insetos, mas come igualmente aves e pequenos mamíferos. Em época de acasalamento, esse animal constrói um ninho no chão e ali deposita um único ovo, grande e frágil, que choca em vinte e quatro horas. O filhote de hipogrifo está pronto para voar uma semana depois, embora ainda vá levar meses para poder acompanhar seus pais em viagens mais longas. Os donos de hipogrifos são obrigados por lei a encantar a fera com um Feitiço Desilusório para distorcer a visão de qualquer trouxa que possa surpreendê-lo.
Lesmalenta: É uma grande lesma que muda de cor de hora em hora. Possui um rastro venenoso (muito utilizado pelos bruxos por ser a única coisa que acaba com Toletes). Seu veneno acaba com toda a vegetação por onde a mesma passa. Teve origem na África, mas foi reproduzida pelos bruxos na Europa, Ásia e América.
Malagarra: Parece com uma lagosta de cor cinza-clara e pintas verde-escuras. Seu comprimento é de até 30 cm e se alimenta de pequenos crustáceos. Sua mordida deixa a vítima azarada por até uma semana, e a ingestão de sua carne causa febre alta e urticária de um tom esverdeado.
Murtisco: Uma criatura mágica das Ilhas Britânicas, que parece um rato com tentáculos em suas costas, que fornece, quando ingerida, resistência a feitiços e azarações, mas em grande quantidade, faz crescer pêlos avermelhados nas orelhas. Seus tentáculos são usados como ingredientes para uma poção, ou solução, que alivia dores e aelimina furúnculos. O murtisco se alimenta de crustáceos e dos pés de qualquer um que caia na tolice de pisar em cima dele.
Ouriços: São confundidos pelos trouxas com um porco-espinho devido a sua aparência similar, mas tem a "pequena" diferença de que quando um porco-espinho encontra comida em um jardim, ele irá aceitar, enquanto o ouriço irá destruir a plantação pensando que é uma cilada dos donos do jardim.
Pelúcio: Criatura fofa, preta de focinho longo, faz tocas subterrâneas e tem predileção por tudo que brilha. É muito destrutivo, pois em busca de jóias, acabam destruindo todo o lugar onde são deixados. Os duendes o usam muitas vezes para cavar a terra em busca de tesouro. Esse animal vive em covas que podem atingir seis metros de profundidade e podem ter até oito filhotes por cada ninhada.
Pogrebin: O pogrebin é um demônio russo que tem menos de trinta centímetros de altura, um corpo peludo, mas uma enorme cabeça cinzenta e lisa. Quando encolhido, o pogrebin lembra uma pedra redonda e reluzente. Esse demônio é atraído pelos humanos e gosta de segui-los andando à sombra e se abaixando rapidamente quando a sombra se vira para ele. Se um humano permitir que o pogrebin o siga durante muitas horas, será envolvido por uma sensação de grande futilidade que finalmente o fará cair em um estado de letargia e desespero. Quando a vítima pára de andar e cai de joelhos para chorar a inutilidade de tudo, o pogrebin saltará sobre ela e tentará devorá-la. Porém é fácil repeli-lo com azarações simples ou Feitiços Estuporantes. Chutá-lo para longe também pode ser efica.
RabiCurto: O rabicurto é demônio encontrado nas áreas rurais de toda a Europa, Rússia e América do Norte. Ele lembra um porquinho anão com pernas longas, rabo grosso e curto, e olhos pretos e miúdos. O rabicurto entra sorrateiro em uma pocilga e mama em uma porca normal ao lado dos seus filhotes. Quanto mais tempo ele é deixado em liberdade e quanto maior se torna, tanto maior a destruição na propriedade em que penetrou. O rabicurto é extraordinariamente rápido e difícil de capturar, mas se for afugentado até os limites da propriedade por um cão todo branco ele não voltará. O Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas (Subdivisão de Pragas) mantém uma dúzia de sabujos albinos para esse serviço.
Reque: É um peixe inteiramente coberto de espinhos e encontrável no oceano Atlântico. Acredita-se que o primeiro cardume foi criado como uma vingança contra pescadores trouxas que insultaram navegantes bruxos no início do século XIX. Desde então, quando recolhem suas redes naquela área do mar, os trouxas as encontram rasgadas e esvaziadas pelos reques que nadam sob elas.
Salamandra: Pequeno lagarto de cor azul ou vermelha que se alimenta de chamas, sobrevive apenas enquanto o fogo de onde foi gerado continua aceso, mas se ingerir pimenta a intervalos regulares, poderá viver por até seis horas fora do fogo. Seu sangue possui propriedades curativas e restauradoras. O seu sangue é também usado na Solução para Fortalecer.
Seringa: É encontrada nas profundezas do Mar do Norte. É uma criatura simples com vinte e cinco centímetros de comprimento, formada por um esguicho flexível e uma bolsa de veneno. Quando ameaçada, ela contrai essa bolsa e esguicha veneno no atacante. Os sereianos usam a seringa como arma, e sabe-se que há bruxos que extraem o veneno desse animal para usá-lo em poções, embora tal prática seja rigorosamente controlada.
Bicho-Papão: Criaturas transformistas, os bicho-papões preferem lugares fechados e escuros. Ninguém sabe a forma real de um bicho-papão porque ele assume a forma que julga ser a mais assustadora para o bruxo que ataca. Exatamente por isso é considerado uma das criaturas mais assustadoras do mundo bruxo, mas é facilmente vencido pelo feitiço Riddikulus e muita risada.
Serpente Marinha: Serpente marinha é encontrada nos oceanos Atlântico e Pacífico e no Mar Mediterrâneo. Embora de aparência assustadora, não há notícias de que tenha matado seres humanos apesar dos relatos dos trouxas histéricos sobre seu comportamento feroz. Esse animal atinge até trinta metros de comprimento, tem cabeça de cavalo e um corpo longo de serpente que se ergue do mar em corcoveios.
Armadilho: Parente próximo do tatu. O nome armadilho provém de uma espécie de armadura de que se acham cobertos. Tal armadura consiste em uma couraça óssea revestida de placas córneas formadas por dois grandes escudos, um nos ombros e outro na anca, separados por uma série de faixas transversais móveis, cujo número oscila entre três e treze. Um escudo frontal protege a cabeça. A cauda se acha igualmente envolta em escudetes ou faixas móveis. Os armadilhos são de origem sul-americana e medem aproximadamente 45 cm de comprimento, sem contar o rabo que tem cerca de 33 cm. O animal tem sua bile como ingrediente muito usado em poções. Uma particularidade desta espécie é que a cada ninhada, todos os filhotes têm o mesmo sexo. O armadilho se alimenta de insetos, minhocas e de animais em decomposição. São cavadores muito hábeis. Quando sentem perto algum inimigo, cavam com rapidez incrível. Se não tem oportunidade de fazê-lo, enroscam-se e ocultam sob a couraça todos os seus pontos vulneráveis.
Hinkypunk: Uma criatura de uma perna só, que parece feita de fumaça. Possui uma aparência frágil e inofensiva. Carrega sempre uma tocha. O hinkypunk se esconde e fica à espreita em regiões remotas, de noite, à espera de um viajante, até por fim acender sua tocha e se mostrar. O andarilho cansado, muito satisfeito de avistar um brilho de luz ao longe, avança em sua direção, julgando ser aquele seu destino, ou então algum outro viajante, como ele, mais a frente na mesma trilha. Quando menos espera cai numa vala, afunda num lamaçal, ou despenca de um penhasco, para a grande diversão do hinkypunk.
Capítulo 2: Reservas de Criaturas Mágicas.
Dragões.
As reservas naturais de dragões são encontradas mundialmente, porém muito bem escondidas entre montanhas ou desfiladeiros para evitar trouxas. Além de abrigá-los, as reservas são como centros de estudos. A reservas mais conhecidas são as da Suécia e Romênia.
Reserva do Chifres-Longos Romeno: Foi transformado na reserva de dragões mais importante do mundo e os bruxos de todas as nacionalidades estudam as raças de dragões lá; É localizada na Romênia e conta hoje com centenas de exemplares de dragões.
Reserva do Focinho-curto sueco: Reserva que se encontra entre Kopparberg e Arjeplog é encontrada em um desfiladeiro que a principio parece de muito difícil acesso, mas a pontes e passarelas que cruzam o desfiladeiro facilitando e muito a habitação no local.
Reserva Barriga de Ferro Ucraniano: Reserva que se encontra ao sul da Ucrania fica em um planalto cortado pelo rio Dniepre, pela sua fácil visualização é protegida por feitiços.
Diabretes.
A única reserva natural de diabretes fica na Cornualha é um condado que fica no sudoeste de uma península da Inglaterra. Lá tem como principal objetivo proteger os diabretes que vem sendo exterminados e também estudá-los para ter uma resposta da sua personalidade.
Pomorim dourado.
Santuário fundado em Samerset pelo Conselho de Bruxos com intuito de preservar a espécie do Pomorim dourado, que era usado como uma das bolas nos jogos de quabribol logo depois foi substituído pelo "pombo de ouro".
Testrálios.
Uma pequena reserva na floresta de Hogwarts, está não tem a interferencia de humanos so tem um objetivo que é deixar o grupo se desenvolver sem ser caçado ou incomodado.
Capítulo 3: Naturalistas.
Naturalista ou Magizoologista é o termo empregado para se referir a um indivíduo com interesse ou talento em história natural ou ciência natural, também conhecida como naturalismo ou ciências da natureza, entre as quais a botânica, a geografia, a geologia, a meteorologia, a mineralogia e a zoologia.
Rolf Scamander: É neto de Newt Scamander, que também foi um grande naturalista, É um grande naturalista, atualmente viaja pelo mundo com sua esposa também naturalista a procura de criaturas novas para serem registradas por eles. Estudou em Hogwarts de 1986 a 1992 e sua casa foi a Corvinal.
Luna Lovegood: Luna é por vezes tachada de louca, avoada ou excêntrica pelas diversas coisas que diz ou até mesmo pela aparência, porém pertenceu a Corvinal, considerada a casa dos inteligentes, portanto não sabemos até que ponto suas opiniões seriam maluquices. Tinha cabelos louros, sujos e mal cortados, até a cintura, sobrancelhas muito claras e olhos saltados, que lhe davam um ar de permanente surpresa. A garota emanava uma aura de nítida birutice. Luna cursou Hogwarts de 1992 a 1998 e sempre demonstrava uma afeição com criaturas mágicas, se casou com o também naturalista Rolf Scamander, hoje em dia eles viajam pelo mundo atrás de criaturas que eles julgam existentes como Bufador de chifre Enrugado ou um Zomzóbulo.
Newt Scamander: Newt Scamander desenvolveu um interesse por animais fabulosos desde pequeno com o incentivo de Porpentina Scamander que era uma criadora entusiástica de hipogrifos. Aos sete anos de idade, ele passava horas desmembrando toletes no seu quarto. Ele estudou na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts de 1908 a 1916. Depois de formado na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Scamander ingressou no Ministério da Magia, e trabalhou no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. De 1916 a 1918, ele trabalhou na Seção de Recolocação de Elfos Domésticos (segundo Scamander, "extremamente tediosos"). Foi transferido para a Divisão de Animais, onde o seu predigioso conhecimento de animais mágicos bizarros garantiu a sua rápida promoção. Em 1918, Augusto Worme da Obscurus Books convidou Scamander para escrever a primeira edição de Animais Fantásticos e Onde Habitam. Scamander, com um misarável salário de dois sicles por semana trabalhando no Ministério, viu na proposta a oportunidade de ganhar dinheiro extra e de passar as suas férias viajando pelo planeta em busca de novas espécies mágicas. Scamander viajou para centenas de países em cinco continentes pesquisando para seu livro, observando os hábitos curiosos dos animais mágicos. Ele estudou sobre suas habilidades, ganhou sua confiança, e em certa ocasião, ele os espantou com sua chaleira de viagem. Lançado em 1927, o Animais Fantásticos e Onde Habitam foi um grande best-seller, escolhido como livro-texto para Hogwarts, e está atualmente em sua qüinquagésima segunda edição. Em 1947, Scamander foi responsável pela criação do Registro de Lobisomens, e, em 1965, criou a Proibição de Criação Experimental, que ele diz ser o seu maior orgulho. Scamander trabalhou também no Departamento de Pesquisa e Limitação de Dragões, que o levou em várias viagens de pesquisa no exterior, permitindo-lhe recolher informações para o seu best-seller Animais Fantásticos e Onde Habitam. Em 1979, foi-lhe atribuída a Ordem de Merlim, Segunda Classe, por serviços que prestou ao estudo dos animais mágicos.
Quong Po: (1443-1539) nasceu na China e ficou conhecido por ser especialista em criaturas mágicas. Estudou dragões como o meteoro-chinês, e descobriu o uso de seus ovos em pó.
Arpéu: O arpéu é encontrado na região dos alpes da Europa. Animal de grande porte, púrpuro-acinzentado e provido de corcova, o arpéu tem dois chifres muito longos e afiados, caminha sobre enormes pés de quatro dedos e tem uma natureza extremamente agressiva. Os trasgos montanheses são por vezes vistos montando em arpéus, embora estes animais pareçam não tolerar as tentativas de domá-los, pois é muito comum encontrar um trasgo coberto de cicatrizes feitas por arpéus. Seus chifres moídos são empregados em muitas poções, embora tal ingrediente seja caríssimo, dada a dificuldade de obtê-la. O couro é ainda mais grosso que o de um dragão e repele a maioria dos feitiços.
Cavalo-Do-Lago: Esse demônio aquático da Grã-Bretanha e da Irlanda pode assumir várias formas, embora na maioria das vezes apareça como um cavalo com crineira de folhas de tabua. Depois de atrair os incautos para montá-lo, ele mergulha direto ao fundo do rio ou lago e devora o cavaleiro deixando suas tripas boiando à superfície. A maneira correta de dominar um cavalo-do-lago é passar as rédeas por cima de sua cabeça com um Feitiço de Colocação que o torne obediente e manso. O maior cavalo-do-lago do mundo encontra-se no lago Ness, Escócia. Assume, de preferência, a forma de uma serpente marinha. Os observadores enviados pela Confederação Internacional de Bruxos perceberam que não estavam lidando com uma serpente verdadeira quando a viram transforma-se em uma lontra à aproximação de uma equipe de investigadores trouxas e, em seguida, voltar à forma anterior quando eles partiram.
Capítulo 4: Cavalos Alados.
Os cavalos alados existem no mundo inteiro em diferentes raças. Exige-se que o dono de um cavalo alado lance sobre ele, periodicamente, um Feitiço Desilusório.
Existem quatro espécies de cavalos alados, que dificilmente se entrecruzam. São elas:
Abraxan
Etonon
Granion
Testrálio
Abraxan: O Abraxan é um palomino gigantesco e extremamente forte. Possui coloração dourada e olhos cor de fogo. Animal dócil, apesar de sua força extra comunal, o abraxan possui hábitos herbívoros e só bebe uísque de malte. O abraxan pode ser encontrado na França e na Bélgica.
Etonon: Animal de médio porte, o Etonon possui coloração castanha e possui hábitos herbívoros. O Etonon é bastante populoso na Grã-Bretanha e na Irlanda.
Granion: Do tamanho de um cavalo normal, o granion possui coloração cinzenta e possui a característica de ser o mais veloz dos cavalos alados. Possui hábitos herbívoros e habita a América do Norte.
Testrálio: São completamente descarnados, com o couro negro colado ao esqueleto, no qual cada osso é visível. Suas cabeças se assemelham a de dragões e os olhos, sem pupilas, são brancos e fixos. Da junção das espáduas saem suas asas, imensas e negras. Possuem hábitos carnívoros, mas não caçam para se alimentar, pois só comem carne de animais já mortos. Para isso possuem um olfato bastante apurado, podendo sentir cheiro de sangue a quilômetros de distancia. Os testrálios só podem ser vistos por pessoas que já viram a morte. Inteligentes e úteis, têm um espantoso senso de direção, servindo de excelente meio de transporte a quem os domesticar. Um fato curioso é que existem superstições que dizem que ele passa bastante azar a quem o vê e que são assassinos violentos. O fato é que são animais extremamente dóceis, porém ataca mortalmente quem realmente os importunar.
Capítulo 5: Centauros.
O centauro tem cabeça, tronco e braços humanos ligados a um corpo de cavalo cuja coloração varia. Inteligente e dotado de fala humana, a rigor, não deveria ser chamado de animal, mas o seu próprio pedido foi assim classificado pelo Ministério da Magia. O centauro habita a floresta. Acredita-se que ele teve origem na Grécia, embora haja atualmente comunidades desses animais em várias partes da Europa. As autoridades bruxas em cada país em que há centauros destinaram a eles áreas em que não serão incomodados pelos trouxas; porém, eles não têm grande necessidade de proteção bruxa, pois contam com recursos próprios para se esconder dos humanos. O modo de vida do centauro é envolto em mistério. Geralmente, eles têm tanta desconfiança de bruxos quanto de trouxas e, na realidade, parecem não fazer grande diferença entre os dois. Vivem em rebanhos que reúnem de dez a cinqüenta membros e gozam da reputação de entender de cura mágica, adivinhação, manejo do arco e astronomia.
Outras Criaturas
Iéti: Também conhecido como Pé-Grande e Abominável Homem das Neves. Acredita-se que o iéti, nativo do Tibete, seja aparentado com o trasgo, embora até hoje ninguém tenha chegado bastante perto para fazer os testes necessários. Com uma estatura máxima de quatro metros e meio, o iéti é coberto da cabeça aos pés por pêlos alvíssimos. Devora qualquer coisa que cruze o seu caminho, embora tenha medo do fogo e possa ser repelido por bruxos experientes.
Occami: O occami é encontrado no Extremo Oriente e na Índia. Esse bípede emplumado, com asas e corpo de serpente, pode alcançar o comprimento de quatro metros e meio. Alimenta-se principalmente de ratos e aves, embora haja notícia de que ataque macacos. O occami é agressivo com todos que se aproxima dele, especialmente quando se trata de defender seus ovos cujas cascas são feitas da prata mais pura e maleável.
Farosutil: O farosutil é originário de um pequeno país africano, o Burkina Faso. Serpente de três cabeças, ele normalmente atinge entre um metro e oitenta centímetros e dois metros e dez centímetros de comprimento. Laranja berrante com listras negras, o farosutil é facilmente localizável, razão pela qual o Ministério da Magia de Burkina Faso declarou imapeáveis certas áreas de floresta para seu uso exclusivo. Esse animal, embora em si não seja particularmente agressivo, no passado foi um bichinho de estimação de bruxos das trevas sem dúvida por causa de sua aparência vistosa e intimidante. É aos escritos de ofidiglotas, que criaram e conversaram com essas cobras, que devemos a nossa compreensão dos seus curiosos hábitos. Esses escritos revelam que cada uma das cabeças do farosutil tem uma finalidade diferente. A da esquerda (para o bruxo que está de frente para a cobra) é a que planeja. Decide aonde ele deve ir e o que deve fazer a seguir, a cabeça do meio é a que sonha (o farosutil pode permanecer parado durante dias seguidos, perdido em visões e devaneios gloriosos). A cabeça da direita é a que critica e avalia os esforços das cabeças da esquerda e da direita com um silvo contínuo e irritante. As presas da cabeça da direita são extremamente venenosas. Este animal raramente alcança uma idade avançada uma vez que as cabeças tendem a se atacar mutuamente. É comum ser avistado sem a cabeça da direita porque as outras duas se juntaram para arrancá-la. O farosutil põe ovos pela boca, o único animal mágico capaz desse feito. Os ovos têm imenso valor na produção de poções para estimular a agilidade mental. O mercado negro dos ovos e das próprias cobras floresce há muitos séculos.
Elfo-Da-Bavária: O elfo-da-Bavária teve origem na Floresta Negra, na Alemanha. É maior que um gnomo (uns noventa centímetros em média), tem queixo fino e uma gargalhada que encanta principalmente crianças, a quem ele tenta atrair para longe de seus guardiões a fim de comê-las. O controle rigoroso exercido pelo Ministério da Magia alemão reduziu drasticamente as mortes causadas pelos elfos-da-Bavária nos séculos mais recentes. O último ataque de que se tem notícia foi ao bruxo Bruno Schmidt, de seis anos de idade, que resultou na morte do elfo quando o bruxinho lhe deu uma forte pancada na cabeça com o caldeirão desmontável do pai.
Errumpente: O erumpente é um animal africano, cinzento, de grande porte e força. À distância, esse bicho, que pesa até uma tonelada, pode ser confundido com um rinoceronte. Tem um couro grosso que repele a maioria dos feitiços e maldições, um chifre afiado sobre o nariz e um grande rabo que lembra uma corda. Dá à luz apenas um filhote de cada vez. O erumpente não ataca a não ser provocado pela dor, mas se ele investir contra alguém os resultados são em geral catastróficos. Seu chifre pode perfurar qualquer coisa desde pele até metal e contém uma secreção fluida que faz a coisa ou pessoa injetada explodir. O número de erumpentes não é grande porque os machos causam a explosão uns dos outros durante a temporada de acasalamento. Esses animais são tratados com grande cautela pelos bruxos africanos. Os chifres, rabos e secreção explosiva do erumpente são empregados em poções, embora classificados como Artigos Comerciáveis Classe B (Perigoso e Sujeitos a Rigoroso Controle).
Esfinge: A esfinge é um perigoso animal do Egito. Possui cabeça humana e corpo de leão. Há mais de mil anos ela é usada pelo bruxos e bruxas para guardar tesouros e seus esconderijos secretos. Inteligentíssimo, esse animal tem prazer em inventar charadas e quebra-cabeças. Em geral, a esfinge só se torna perigosa quando aquilo que está guardando é ameaçado.
Fiuum: O fiuum é uma ave africana com plumagem extremamente colorida; pode ser laranja, rosa, verde-clara ou amarela. Há muitos anos o fiuum fornece penas para canetas de luxo bem como põe ovos com desenhos em cores vivas. A princípio prazeroso, o canto desta ave acaba levando quem o escuta à loucura, por isso ela é vendida com um Feitiço Silenciador que exige um reforço mensal. Seus donos precisam tirar uma licença para tê-la, pois a ave deve ser cuidada com responsabilidade.
Furanzão: O furanzão é encontrado na Grã-Bretanha, Irlanda e América do Norte. Assemelha-se a um furão de grande porte na maioria das espécies, exceto pelo fato de que é capaz de falar. Uma conversa propriamente dita, porém, ultrapassa a capacidade do furanzão, que tende a se limitar a frases curtas (e, em geral, grosseiras) ditas num fluxo contínuo. Ele vive principalmente sob a terra onde persegue gnomos, mas também se alimenta de toupeiras, ratos e outros roedores.
Gira-gira: O gira-gira é um inseto nativo da Austrália. Mede cerca de um centímetro e três milímetros, é azul-safira berrante. Sua velocidade é tão grande que ele raramente é percebido pelos trouxas e, muitas vezes, nem pelos bruxos até receberem sua picada. As asas do gira-gira saem do alto de sua cabeça e rodam a grande velocidade quando ele voa. Na extremidade oposta há um ferrão longo e fino. Quem é picado por gira-gira sente tonteira seguida de levitação. Há gerações, jovens bruxas e bruxos australianos têm tentado apanhar gira-giras para provocá-los e serem picados por eles, produzindo assim esses efeitos colaterais mesmo que o excesso de picadas possa fazer a vítima flutuar no ar descontrolada durante dias seguidos. Nos casos em que há forte reação alérgica, essa flutuação pode se tornar permanente. O ferrão seco do gira-gira é usado em várias poções e acredita-se que seja um dos ingredientes do popular doce.
Galinha do Brejo: Galinha igual a raça trouxas mas com um enorme diferença ao ser irritada ou ameaçada essa espirra fogo do nariz, foi um raça criado por bruxos e hoje não é encontrada na natureza por problemas com trouxas.
Hipocampo: Originário da Grécia, o hipocampo tem a cabeça e os quartos dianteiros de cavalo e o rabo e os quartos traseiros de um peixe gigantes. Embora encontrável comumente no mar Mediterrâneo, um esplêndido espécime ruão azul foi capturado por sereianos ao largo da Escócia em 1949 e por eles domesticados. O hipocampo põe ovos grandes e semitransparentes, através dos quais se pode ver o filhote em formação.
Hipogrifo: O hipogrifo é nativo da Europa, embora seja atualmente conhecido no mundo inteiro. Tem a cabeça de uma enorme águia e o corpo de cavalo. Sua pelagem brilhante muda suavemente de pena para pêlo, e existem hipogrifos de várias cores: cinza-chuva, bronze, rosado, castanho brilhante e nanquim. Seus olhos são alaranjados e suas asas podem chegar ter 4 metros de comprimento. Pode ser domesticado, embora isso só deva ser tentado por peritos. Deve-se manter contato visual ao se avizinhar de um hipogrifo, já que eles não confiam em pessoas que piscam demais. Fazer uma reverência demonstra boas intenções. Se o hipogrifo retribuir a reverência, será seguro se aproximar. O hipogrifo escava o chão à procura de insetos, mas come igualmente aves e pequenos mamíferos. Em época de acasalamento, esse animal constrói um ninho no chão e ali deposita um único ovo, grande e frágil, que choca em vinte e quatro horas. O filhote de hipogrifo está pronto para voar uma semana depois, embora ainda vá levar meses para poder acompanhar seus pais em viagens mais longas. Os donos de hipogrifos são obrigados por lei a encantar a fera com um Feitiço Desilusório para distorcer a visão de qualquer trouxa que possa surpreendê-lo.
Lesmalenta: É uma grande lesma que muda de cor de hora em hora. Possui um rastro venenoso (muito utilizado pelos bruxos por ser a única coisa que acaba com Toletes). Seu veneno acaba com toda a vegetação por onde a mesma passa. Teve origem na África, mas foi reproduzida pelos bruxos na Europa, Ásia e América.
Malagarra: Parece com uma lagosta de cor cinza-clara e pintas verde-escuras. Seu comprimento é de até 30 cm e se alimenta de pequenos crustáceos. Sua mordida deixa a vítima azarada por até uma semana, e a ingestão de sua carne causa febre alta e urticária de um tom esverdeado.
Murtisco: Uma criatura mágica das Ilhas Britânicas, que parece um rato com tentáculos em suas costas, que fornece, quando ingerida, resistência a feitiços e azarações, mas em grande quantidade, faz crescer pêlos avermelhados nas orelhas. Seus tentáculos são usados como ingredientes para uma poção, ou solução, que alivia dores e aelimina furúnculos. O murtisco se alimenta de crustáceos e dos pés de qualquer um que caia na tolice de pisar em cima dele.
Ouriços: São confundidos pelos trouxas com um porco-espinho devido a sua aparência similar, mas tem a "pequena" diferença de que quando um porco-espinho encontra comida em um jardim, ele irá aceitar, enquanto o ouriço irá destruir a plantação pensando que é uma cilada dos donos do jardim.
Pelúcio: Criatura fofa, preta de focinho longo, faz tocas subterrâneas e tem predileção por tudo que brilha. É muito destrutivo, pois em busca de jóias, acabam destruindo todo o lugar onde são deixados. Os duendes o usam muitas vezes para cavar a terra em busca de tesouro. Esse animal vive em covas que podem atingir seis metros de profundidade e podem ter até oito filhotes por cada ninhada.
Pogrebin: O pogrebin é um demônio russo que tem menos de trinta centímetros de altura, um corpo peludo, mas uma enorme cabeça cinzenta e lisa. Quando encolhido, o pogrebin lembra uma pedra redonda e reluzente. Esse demônio é atraído pelos humanos e gosta de segui-los andando à sombra e se abaixando rapidamente quando a sombra se vira para ele. Se um humano permitir que o pogrebin o siga durante muitas horas, será envolvido por uma sensação de grande futilidade que finalmente o fará cair em um estado de letargia e desespero. Quando a vítima pára de andar e cai de joelhos para chorar a inutilidade de tudo, o pogrebin saltará sobre ela e tentará devorá-la. Porém é fácil repeli-lo com azarações simples ou Feitiços Estuporantes. Chutá-lo para longe também pode ser efica.
RabiCurto: O rabicurto é demônio encontrado nas áreas rurais de toda a Europa, Rússia e América do Norte. Ele lembra um porquinho anão com pernas longas, rabo grosso e curto, e olhos pretos e miúdos. O rabicurto entra sorrateiro em uma pocilga e mama em uma porca normal ao lado dos seus filhotes. Quanto mais tempo ele é deixado em liberdade e quanto maior se torna, tanto maior a destruição na propriedade em que penetrou. O rabicurto é extraordinariamente rápido e difícil de capturar, mas se for afugentado até os limites da propriedade por um cão todo branco ele não voltará. O Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas (Subdivisão de Pragas) mantém uma dúzia de sabujos albinos para esse serviço.
Reque: É um peixe inteiramente coberto de espinhos e encontrável no oceano Atlântico. Acredita-se que o primeiro cardume foi criado como uma vingança contra pescadores trouxas que insultaram navegantes bruxos no início do século XIX. Desde então, quando recolhem suas redes naquela área do mar, os trouxas as encontram rasgadas e esvaziadas pelos reques que nadam sob elas.
Salamandra: Pequeno lagarto de cor azul ou vermelha que se alimenta de chamas, sobrevive apenas enquanto o fogo de onde foi gerado continua aceso, mas se ingerir pimenta a intervalos regulares, poderá viver por até seis horas fora do fogo. Seu sangue possui propriedades curativas e restauradoras. O seu sangue é também usado na Solução para Fortalecer.
Seringa: É encontrada nas profundezas do Mar do Norte. É uma criatura simples com vinte e cinco centímetros de comprimento, formada por um esguicho flexível e uma bolsa de veneno. Quando ameaçada, ela contrai essa bolsa e esguicha veneno no atacante. Os sereianos usam a seringa como arma, e sabe-se que há bruxos que extraem o veneno desse animal para usá-lo em poções, embora tal prática seja rigorosamente controlada.
Bicho-Papão: Criaturas transformistas, os bicho-papões preferem lugares fechados e escuros. Ninguém sabe a forma real de um bicho-papão porque ele assume a forma que julga ser a mais assustadora para o bruxo que ataca. Exatamente por isso é considerado uma das criaturas mais assustadoras do mundo bruxo, mas é facilmente vencido pelo feitiço Riddikulus e muita risada.
Serpente Marinha: Serpente marinha é encontrada nos oceanos Atlântico e Pacífico e no Mar Mediterrâneo. Embora de aparência assustadora, não há notícias de que tenha matado seres humanos apesar dos relatos dos trouxas histéricos sobre seu comportamento feroz. Esse animal atinge até trinta metros de comprimento, tem cabeça de cavalo e um corpo longo de serpente que se ergue do mar em corcoveios.
Armadilho: Parente próximo do tatu. O nome armadilho provém de uma espécie de armadura de que se acham cobertos. Tal armadura consiste em uma couraça óssea revestida de placas córneas formadas por dois grandes escudos, um nos ombros e outro na anca, separados por uma série de faixas transversais móveis, cujo número oscila entre três e treze. Um escudo frontal protege a cabeça. A cauda se acha igualmente envolta em escudetes ou faixas móveis. Os armadilhos são de origem sul-americana e medem aproximadamente 45 cm de comprimento, sem contar o rabo que tem cerca de 33 cm. O animal tem sua bile como ingrediente muito usado em poções. Uma particularidade desta espécie é que a cada ninhada, todos os filhotes têm o mesmo sexo. O armadilho se alimenta de insetos, minhocas e de animais em decomposição. São cavadores muito hábeis. Quando sentem perto algum inimigo, cavam com rapidez incrível. Se não tem oportunidade de fazê-lo, enroscam-se e ocultam sob a couraça todos os seus pontos vulneráveis.
Hinkypunk: Uma criatura de uma perna só, que parece feita de fumaça. Possui uma aparência frágil e inofensiva. Carrega sempre uma tocha. O hinkypunk se esconde e fica à espreita em regiões remotas, de noite, à espera de um viajante, até por fim acender sua tocha e se mostrar. O andarilho cansado, muito satisfeito de avistar um brilho de luz ao longe, avança em sua direção, julgando ser aquele seu destino, ou então algum outro viajante, como ele, mais a frente na mesma trilha. Quando menos espera cai numa vala, afunda num lamaçal, ou despenca de um penhasco, para a grande diversão do hinkypunk.
Capítulo 2: Reservas de Criaturas Mágicas.
Dragões.
As reservas naturais de dragões são encontradas mundialmente, porém muito bem escondidas entre montanhas ou desfiladeiros para evitar trouxas. Além de abrigá-los, as reservas são como centros de estudos. A reservas mais conhecidas são as da Suécia e Romênia.
Reserva do Chifres-Longos Romeno: Foi transformado na reserva de dragões mais importante do mundo e os bruxos de todas as nacionalidades estudam as raças de dragões lá; É localizada na Romênia e conta hoje com centenas de exemplares de dragões.
Reserva do Focinho-curto sueco: Reserva que se encontra entre Kopparberg e Arjeplog é encontrada em um desfiladeiro que a principio parece de muito difícil acesso, mas a pontes e passarelas que cruzam o desfiladeiro facilitando e muito a habitação no local.
Reserva Barriga de Ferro Ucraniano: Reserva que se encontra ao sul da Ucrania fica em um planalto cortado pelo rio Dniepre, pela sua fácil visualização é protegida por feitiços.
Diabretes.
A única reserva natural de diabretes fica na Cornualha é um condado que fica no sudoeste de uma península da Inglaterra. Lá tem como principal objetivo proteger os diabretes que vem sendo exterminados e também estudá-los para ter uma resposta da sua personalidade.
Pomorim dourado.
Santuário fundado em Samerset pelo Conselho de Bruxos com intuito de preservar a espécie do Pomorim dourado, que era usado como uma das bolas nos jogos de quabribol logo depois foi substituído pelo "pombo de ouro".
Testrálios.
Uma pequena reserva na floresta de Hogwarts, está não tem a interferencia de humanos so tem um objetivo que é deixar o grupo se desenvolver sem ser caçado ou incomodado.
Capítulo 3: Naturalistas.
Naturalista ou Magizoologista é o termo empregado para se referir a um indivíduo com interesse ou talento em história natural ou ciência natural, também conhecida como naturalismo ou ciências da natureza, entre as quais a botânica, a geografia, a geologia, a meteorologia, a mineralogia e a zoologia.
Rolf Scamander: É neto de Newt Scamander, que também foi um grande naturalista, É um grande naturalista, atualmente viaja pelo mundo com sua esposa também naturalista a procura de criaturas novas para serem registradas por eles. Estudou em Hogwarts de 1986 a 1992 e sua casa foi a Corvinal.
Luna Lovegood: Luna é por vezes tachada de louca, avoada ou excêntrica pelas diversas coisas que diz ou até mesmo pela aparência, porém pertenceu a Corvinal, considerada a casa dos inteligentes, portanto não sabemos até que ponto suas opiniões seriam maluquices. Tinha cabelos louros, sujos e mal cortados, até a cintura, sobrancelhas muito claras e olhos saltados, que lhe davam um ar de permanente surpresa. A garota emanava uma aura de nítida birutice. Luna cursou Hogwarts de 1992 a 1998 e sempre demonstrava uma afeição com criaturas mágicas, se casou com o também naturalista Rolf Scamander, hoje em dia eles viajam pelo mundo atrás de criaturas que eles julgam existentes como Bufador de chifre Enrugado ou um Zomzóbulo.
Newt Scamander: Newt Scamander desenvolveu um interesse por animais fabulosos desde pequeno com o incentivo de Porpentina Scamander que era uma criadora entusiástica de hipogrifos. Aos sete anos de idade, ele passava horas desmembrando toletes no seu quarto. Ele estudou na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts de 1908 a 1916. Depois de formado na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Scamander ingressou no Ministério da Magia, e trabalhou no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. De 1916 a 1918, ele trabalhou na Seção de Recolocação de Elfos Domésticos (segundo Scamander, "extremamente tediosos"). Foi transferido para a Divisão de Animais, onde o seu predigioso conhecimento de animais mágicos bizarros garantiu a sua rápida promoção. Em 1918, Augusto Worme da Obscurus Books convidou Scamander para escrever a primeira edição de Animais Fantásticos e Onde Habitam. Scamander, com um misarável salário de dois sicles por semana trabalhando no Ministério, viu na proposta a oportunidade de ganhar dinheiro extra e de passar as suas férias viajando pelo planeta em busca de novas espécies mágicas. Scamander viajou para centenas de países em cinco continentes pesquisando para seu livro, observando os hábitos curiosos dos animais mágicos. Ele estudou sobre suas habilidades, ganhou sua confiança, e em certa ocasião, ele os espantou com sua chaleira de viagem. Lançado em 1927, o Animais Fantásticos e Onde Habitam foi um grande best-seller, escolhido como livro-texto para Hogwarts, e está atualmente em sua qüinquagésima segunda edição. Em 1947, Scamander foi responsável pela criação do Registro de Lobisomens, e, em 1965, criou a Proibição de Criação Experimental, que ele diz ser o seu maior orgulho. Scamander trabalhou também no Departamento de Pesquisa e Limitação de Dragões, que o levou em várias viagens de pesquisa no exterior, permitindo-lhe recolher informações para o seu best-seller Animais Fantásticos e Onde Habitam. Em 1979, foi-lhe atribuída a Ordem de Merlim, Segunda Classe, por serviços que prestou ao estudo dos animais mágicos.
Quong Po: (1443-1539) nasceu na China e ficou conhecido por ser especialista em criaturas mágicas. Estudou dragões como o meteoro-chinês, e descobriu o uso de seus ovos em pó.
Arpéu: O arpéu é encontrado na região dos alpes da Europa. Animal de grande porte, púrpuro-acinzentado e provido de corcova, o arpéu tem dois chifres muito longos e afiados, caminha sobre enormes pés de quatro dedos e tem uma natureza extremamente agressiva. Os trasgos montanheses são por vezes vistos montando em arpéus, embora estes animais pareçam não tolerar as tentativas de domá-los, pois é muito comum encontrar um trasgo coberto de cicatrizes feitas por arpéus. Seus chifres moídos são empregados em muitas poções, embora tal ingrediente seja caríssimo, dada a dificuldade de obtê-la. O couro é ainda mais grosso que o de um dragão e repele a maioria dos feitiços.
Cavalo-Do-Lago: Esse demônio aquático da Grã-Bretanha e da Irlanda pode assumir várias formas, embora na maioria das vezes apareça como um cavalo com crineira de folhas de tabua. Depois de atrair os incautos para montá-lo, ele mergulha direto ao fundo do rio ou lago e devora o cavaleiro deixando suas tripas boiando à superfície. A maneira correta de dominar um cavalo-do-lago é passar as rédeas por cima de sua cabeça com um Feitiço de Colocação que o torne obediente e manso. O maior cavalo-do-lago do mundo encontra-se no lago Ness, Escócia. Assume, de preferência, a forma de uma serpente marinha. Os observadores enviados pela Confederação Internacional de Bruxos perceberam que não estavam lidando com uma serpente verdadeira quando a viram transforma-se em uma lontra à aproximação de uma equipe de investigadores trouxas e, em seguida, voltar à forma anterior quando eles partiram.
Capítulo 4: Cavalos Alados.
Os cavalos alados existem no mundo inteiro em diferentes raças. Exige-se que o dono de um cavalo alado lance sobre ele, periodicamente, um Feitiço Desilusório.
Existem quatro espécies de cavalos alados, que dificilmente se entrecruzam. São elas:
Abraxan
Etonon
Granion
Testrálio
Abraxan: O Abraxan é um palomino gigantesco e extremamente forte. Possui coloração dourada e olhos cor de fogo. Animal dócil, apesar de sua força extra comunal, o abraxan possui hábitos herbívoros e só bebe uísque de malte. O abraxan pode ser encontrado na França e na Bélgica.
Etonon: Animal de médio porte, o Etonon possui coloração castanha e possui hábitos herbívoros. O Etonon é bastante populoso na Grã-Bretanha e na Irlanda.
Granion: Do tamanho de um cavalo normal, o granion possui coloração cinzenta e possui a característica de ser o mais veloz dos cavalos alados. Possui hábitos herbívoros e habita a América do Norte.
Testrálio: São completamente descarnados, com o couro negro colado ao esqueleto, no qual cada osso é visível. Suas cabeças se assemelham a de dragões e os olhos, sem pupilas, são brancos e fixos. Da junção das espáduas saem suas asas, imensas e negras. Possuem hábitos carnívoros, mas não caçam para se alimentar, pois só comem carne de animais já mortos. Para isso possuem um olfato bastante apurado, podendo sentir cheiro de sangue a quilômetros de distancia. Os testrálios só podem ser vistos por pessoas que já viram a morte. Inteligentes e úteis, têm um espantoso senso de direção, servindo de excelente meio de transporte a quem os domesticar. Um fato curioso é que existem superstições que dizem que ele passa bastante azar a quem o vê e que são assassinos violentos. O fato é que são animais extremamente dóceis, porém ataca mortalmente quem realmente os importunar.
Capítulo 5: Centauros.
O centauro tem cabeça, tronco e braços humanos ligados a um corpo de cavalo cuja coloração varia. Inteligente e dotado de fala humana, a rigor, não deveria ser chamado de animal, mas o seu próprio pedido foi assim classificado pelo Ministério da Magia. O centauro habita a floresta. Acredita-se que ele teve origem na Grécia, embora haja atualmente comunidades desses animais em várias partes da Europa. As autoridades bruxas em cada país em que há centauros destinaram a eles áreas em que não serão incomodados pelos trouxas; porém, eles não têm grande necessidade de proteção bruxa, pois contam com recursos próprios para se esconder dos humanos. O modo de vida do centauro é envolto em mistério. Geralmente, eles têm tanta desconfiança de bruxos quanto de trouxas e, na realidade, parecem não fazer grande diferença entre os dois. Vivem em rebanhos que reúnem de dez a cinqüenta membros e gozam da reputação de entender de cura mágica, adivinhação, manejo do arco e astronomia.
Outras Criaturas
Iéti: Também conhecido como Pé-Grande e Abominável Homem das Neves. Acredita-se que o iéti, nativo do Tibete, seja aparentado com o trasgo, embora até hoje ninguém tenha chegado bastante perto para fazer os testes necessários. Com uma estatura máxima de quatro metros e meio, o iéti é coberto da cabeça aos pés por pêlos alvíssimos. Devora qualquer coisa que cruze o seu caminho, embora tenha medo do fogo e possa ser repelido por bruxos experientes.
Occami: O occami é encontrado no Extremo Oriente e na Índia. Esse bípede emplumado, com asas e corpo de serpente, pode alcançar o comprimento de quatro metros e meio. Alimenta-se principalmente de ratos e aves, embora haja notícia de que ataque macacos. O occami é agressivo com todos que se aproxima dele, especialmente quando se trata de defender seus ovos cujas cascas são feitas da prata mais pura e maleável.
Farosutil: O farosutil é originário de um pequeno país africano, o Burkina Faso. Serpente de três cabeças, ele normalmente atinge entre um metro e oitenta centímetros e dois metros e dez centímetros de comprimento. Laranja berrante com listras negras, o farosutil é facilmente localizável, razão pela qual o Ministério da Magia de Burkina Faso declarou imapeáveis certas áreas de floresta para seu uso exclusivo. Esse animal, embora em si não seja particularmente agressivo, no passado foi um bichinho de estimação de bruxos das trevas sem dúvida por causa de sua aparência vistosa e intimidante. É aos escritos de ofidiglotas, que criaram e conversaram com essas cobras, que devemos a nossa compreensão dos seus curiosos hábitos. Esses escritos revelam que cada uma das cabeças do farosutil tem uma finalidade diferente. A da esquerda (para o bruxo que está de frente para a cobra) é a que planeja. Decide aonde ele deve ir e o que deve fazer a seguir, a cabeça do meio é a que sonha (o farosutil pode permanecer parado durante dias seguidos, perdido em visões e devaneios gloriosos). A cabeça da direita é a que critica e avalia os esforços das cabeças da esquerda e da direita com um silvo contínuo e irritante. As presas da cabeça da direita são extremamente venenosas. Este animal raramente alcança uma idade avançada uma vez que as cabeças tendem a se atacar mutuamente. É comum ser avistado sem a cabeça da direita porque as outras duas se juntaram para arrancá-la. O farosutil põe ovos pela boca, o único animal mágico capaz desse feito. Os ovos têm imenso valor na produção de poções para estimular a agilidade mental. O mercado negro dos ovos e das próprias cobras floresce há muitos séculos.
Elfo-Da-Bavária: O elfo-da-Bavária teve origem na Floresta Negra, na Alemanha. É maior que um gnomo (uns noventa centímetros em média), tem queixo fino e uma gargalhada que encanta principalmente crianças, a quem ele tenta atrair para longe de seus guardiões a fim de comê-las. O controle rigoroso exercido pelo Ministério da Magia alemão reduziu drasticamente as mortes causadas pelos elfos-da-Bavária nos séculos mais recentes. O último ataque de que se tem notícia foi ao bruxo Bruno Schmidt, de seis anos de idade, que resultou na morte do elfo quando o bruxinho lhe deu uma forte pancada na cabeça com o caldeirão desmontável do pai.
Errumpente: O erumpente é um animal africano, cinzento, de grande porte e força. À distância, esse bicho, que pesa até uma tonelada, pode ser confundido com um rinoceronte. Tem um couro grosso que repele a maioria dos feitiços e maldições, um chifre afiado sobre o nariz e um grande rabo que lembra uma corda. Dá à luz apenas um filhote de cada vez. O erumpente não ataca a não ser provocado pela dor, mas se ele investir contra alguém os resultados são em geral catastróficos. Seu chifre pode perfurar qualquer coisa desde pele até metal e contém uma secreção fluida que faz a coisa ou pessoa injetada explodir. O número de erumpentes não é grande porque os machos causam a explosão uns dos outros durante a temporada de acasalamento. Esses animais são tratados com grande cautela pelos bruxos africanos. Os chifres, rabos e secreção explosiva do erumpente são empregados em poções, embora classificados como Artigos Comerciáveis Classe B (Perigoso e Sujeitos a Rigoroso Controle).
Esfinge: A esfinge é um perigoso animal do Egito. Possui cabeça humana e corpo de leão. Há mais de mil anos ela é usada pelo bruxos e bruxas para guardar tesouros e seus esconderijos secretos. Inteligentíssimo, esse animal tem prazer em inventar charadas e quebra-cabeças. Em geral, a esfinge só se torna perigosa quando aquilo que está guardando é ameaçado.